De 56 municípios concorrentes, dentre eles, quatro do estado do Maranhão, São José de Ribamar se destaca e alcança o Selo MigraCidades
Não é novidade para ninguém que a gestão faz valer o slogan “cuidando da nossa gente”. Mas, o cuidado não se restringe apenas aos ribamarenses, e sim, a todos que aqui chegam.
Desde 2021, com a criação do Serviço de Atendimento aos Imigrantes e Refugiados (SAIR), pela Secretaria Municipal de Assistência Social, Trabalho e Renda (SEMAS), o município vem realizando um robusto trabalho de acolhimento e proteção social aos mais de 100 imigrantes que habitam a cidade de São José de Ribamar, em sua maioria venezuelanos da etnia indígena Warao. Com uma equipe multidisciplinar composta por assistente social, psicólogo, pedagogo e educadores sociais, os serviços ofertados a essa população abrangem desde a busca ativa ao acompanhamento diário dessas famílias.
“Conduzimos às consultas médicas e aos diversos serviços da Assistência Social também. Este ano, por exemplo, conseguimos matricular todas as crianças nas escolas públicas. Sem contar na oferta de cestas básicas, verduras e proteínas que são distribuídas de 15 em 15 dias a todos eles”, afirma a coordenadora do SAIR, Cláudia Alamanda.
O selo MigraCidades é uma forma de reconhecimento desse importante trabalho que se dá todos os dias. Tem o objetivo de apoiar os governos locais, a aprimorar o acolhimento e integração das pessoas migrantes. Nesta sua terceira edição, participaram, ao todo, 11 unidades federativas e 56 municípios, dentre eles, São José de Ribamar.
“Receber essa certificação é uma validação às ações efetivas que o município realiza com essa população. É uma conquista muito grande no âmbito do nosso trabalho, pois a prefeitura de São José de Ribamar entende que acolher imigrantes e refugiados é acolher suas diferenças e lutas sociais”, reforça Cláudia Alamanda.
A secretária da SEMAS, Gilvana Duailibe, alegra-se com o reconhecimento e se diz muito satisfeita com todo o empenho da equipe ao desenvolver um trabalho que está alinhado com o pacto das Nações Unidas.
“O nosso objetivo é acolher bem essas pessoas e torná-las valorizadas, dando a elas todo o suporte social necessário, mas também autonomia, para que consigam se sentir pertencentes e, ao mesmo tempo, possam desenvolver suas habilidades profissionais e se tornarem independentes”, afirma ela.
É importante ressaltar que o selo dá visibilidade a essas boas práticas, servindo de exemplo e podendo ser replicadas por outros municípios brasileiros e até estados.