Município de São José de Ribamar deve pagar diferença de 13º e férias a professores

O pagamento dos valores deverá ser feito aos professores substituídos listados na Ação de Cobrança.

O Município de São José de Ribamar deverá pagar, aos professores públicos substituídos, as diferenças salariais entre o valor já pago e o que deveria ter sido pago, referente ao décimo terceiro salário dos anos de 2000 a 2003.

Além disso, o Município também deverá pagar os valores do terço constitucional de férias, referente aos anos de 2000 a 2003, aos professores concursados substituídos.

A determinação é do juiz Douglas de Melo Martins, titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís, que atendeu parte dos pedidos do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Públicas Estadual e Municipal do Maranhão, em “Ação de Cobrança” ajuizada na Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís.

DIFERENÇA DO DÉCIMO TERCEIRO E FÉRIAS

Na ação, o sindicato pediu o direito ao pagamento da diferença do valor do décimo terceiro salário dos professores concursados substituídos, no período de 1998 a 2002, alegando que o valor pago foi calculado com base no salário mínimo e não no valor da integralidade do vencimento de cada servidor.

O sindicato pediu, ainda, o pagamento do terço constitucional de férias pertinentes ao período de 1999 a 2003 aos professores que constam em lista juntada ao processo.

O Município de Ribamar contestou a ação e alegou “prescrição quinquenal e bienal”, que diz respeito ao prazo legal previsto na lei para o trabalhador reclamar na Justiça o direito.

AÇÃO DE EXECUÇÃO

Na análise do caso, o juiz verificou que o município não comprovou o pagamento dos valores pedidos, devendo, portanto, ser condenado a pagar as prestações devidas no período quinquenal anterior a 14/01/2005, portanto, a contar de 15/01/2000.

Quanto às verbas anteriores a 15/01/2000, o juiz entendeu que os professores perderam o prazo legal para reclamar.

O juiz informou que o pagamento dos valores deverá ocorrer por meio de ação individual de execução da sentença junto às varas da Fazenda Pública da capital. Cada professor deverá apresentar os documentos necessários, acompanhados do cálculo das verbas devidas.

“O pagamento somente será devido aos servidores estatutários que estavam na ativa durante o período respectivo, mediante cumprimento de sentença individual no juízo competente”, declarou o juiz na sentença.

Assessoria de Comunicação
Corregedoria Geral da Justiça
[email protected]

Dr Julinho anuncia que foi sancionado aumento de 5% a todos os professores de Ribamar

O prefeito de São José de Ribamar, Dr Julinho, usou as redes sociais para anunciar que foi sancionado o aumento para todos os professores da rede municipal de educação de Ribamar, nesta quarta-feira (13),

O aumento de 5% vale para todos os docentes efetivados e os contratados seletivados. Um aumento superior a inflação.

“Nós temos a honra e o orgulho de levarmos até esta classe, uma classe profissional, excelentes educadores, dedicados, assíduos, que nos honra muito com este aumento que nós estamos dando aqui, como um tipo de incentivo aos nossos docentes” disse o prefeito Dr. Julinho.

O prefeito havia anunciado o reajuste em janeiro deste ano durante a Jornada Pedagógica 2024. O reajuste salarial dos professores, está acima, inclusive, do estipulado pelo Governo Federal, que representaria perda salarial, uma vez que o percentual de 3,62%  ofertado está abaixo da inflação acumulada de 2023, que foi de 4,62%.

Braide assina progressões de mais de 2,5 mil professores de São Luís

O prefeito Eduardo Braide assinou, nesta quarta-feira (12), as progressões verticais, horizontais e por estabilidade de mais de 2.500 professores da rede municipal de ensino da Prefeitura de São Luís. O pagamento será retroativo e já estará disponível na folha do mês de agosto.

“Temos trabalhado em todas as frentes para melhorarmos ainda mais a educação na nossa rede municipal de ensino e isto envolve diretamente os professores que, na nossa gestão, estão tendo seu trabalho valorizado. Com estas progressões estamos dando seguimento às ações de reconhecimento a estes profissionais que estão no dia a dia com nossas crianças, trabalhando para construirmos uma educação de qualidade, com escolas reformadas e ambientes confortáveis para toda a comunidade escolar”, destacou o prefeito Eduardo Braide.

O prefeito Eduardo Braide já havia beneficiado, anteriormente, mais de 700 professores com a assinatura de outras progressões. As progressões de carreira são incentivos para permanência e melhoria na formação dos professores da rede municipal de ensino. A progressão é representada pelo tempo de carreira e resultado das formações em nível superior, representando melhoria salarial para a categoria.

Outra ação do prefeito Eduardo Braide que reflete na valorização dos professores foi a unificação de matrícula dos profissionais integrantes do magistério do sistema de ensino público da capital. Além disto, o gestor tem atuado também na infraestrutura das escolas avançando com um grande pacote de obras de reformas e manutenções a partir do programa Escola Nova.

Estado precisa complementar receita do Fundeb para garantir pagamento da folha de professores no Maranhão

Levantamento realizado pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc) a respeito do impacto da Folha de Pagamento do Magistério sobre a receita do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica), apontou que o Governo do Maranhão deverá aportar, somente neste ano, o equivalente a aproximadamente R$ 137 milhões para custear o pagamento das remunerações dos docentes. O recurso do Fundo não é suficiente para cobrir a Folha dos professores, que nos últimos anos sempre contou com aporte financeiro do Estado, para que o pagamento fosse garantido.

A previsão foi feita a partir da Portaria Interministerial MEC/ME nº 07 de 29 de dezembro de 2022 e a base salarial de dezembro de 2022. De acordo com o estudo, a Folha do Magistério da Rede Estadual, em 2023, é de R$ 2.386.707.334,68, enquanto a receita do Fundeb para este ano é de 2.249.780.976,76, portanto, inferior ao valor da Folha dos docentes da rede estadual maranhense.

O demonstrativo de impacto da Folha do Magistério sobre a receita Fundeb também trouxe os valores que o Governo do Estado precisou aportar nos últimos dois anos para garantir que os educadores da Rede Estadual recebessem seus salários em dia.

Em 2021, o complemento do Tesouro Estadual à receita do Fundeb foi de R$ 80.758.959,75. No ano seguinte, 2022, esse valor subiu para R$ 158.070.793,77, conforme dados do Portal da Transparência e da Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento (SEPLAN/MA).

Cabe ressaltar que os recursos oriundos do Fundeb são destinados aos estados, Distrito Federal e municípios, para o financiamento de ações de manutenção e desenvolvimento da educação básica pública, sendo que 60% dos recursos é exclusivo à docência e o restante para investimentos em demais ações. No Maranhão, o recurso é utilizado 100% para pagamento de professores da rede estadual.

Fonte: Agência de Notícias do Maranhão

Professores aceitam proposta de reajuste e encerram greve; aulas retornam segunda (9)

A greve dos professores municipais de São Luís está encerrada. A decisão foi tomada pelo Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Municipal de São Luís (Sindeducação), em assembleia geral, na Praça Maria Aragão, nesta sexta-feira (6). A categoria ficou parada por 19 dias.

O sindicato decidiu aceitar a proposta de reajuste salarial de 10,06% aos professores que ganham acima do piso salarial, com retroativo a janeiro, que havia sido proposto pela Prefeitura de São Luís. Antes, o Sindeducação pedia um reajuste de 33% .

Segundo o Sindeducação, a Prefeitura de São Luís também se comprometeu a abolir as faltas que os professores tiveram enquanto estavam em greve e manter um canal de comunicação para discutir futuros reajustes.

Outro compromisso da Prefeitura, segundo o Sindeducação, foi de suspender um seletivo para professores substitutos que havia sido publicado na última quinta-feira, e não abrir processo administrativo disciplinar contra os professores grevistas.

A volta dos professores às salas de aula deve acontecer já nesta segunda-feira (9), segundo compromisso firmado pelo Sindeducação com a Prefeitura.

Greve de professores força Prefeitura a contrata substitutos

Diante da paralisação dos professores da rede municipal de São Luís, a Prefeitura decidiu abrir vagas para contratar profissionais substitutos, até que a paralisação seja encerrada. Nesta sexta-feira (6), a greve completa 19 dias.

A contratação foi autorizada pela desembargadora Francisca Galiza, do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA). A magistrada autorizou ainda, que sejam descontadas as faltas dos professores em greve.

Foram abertas contratações para 1.140 vagas, com 20h, 24h ou 40h, e salários de até R$ 4.652,84. O processo seletivo acontece por conta da paralisação da categoria, informa o edital.

Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Municipal de São Luís (Sindeducação) e Prefeitura de São Luís não se entendem quanto ao percentual de reajuste salarial. O sindicato já propôs 17,62%; a Prefeitura, 10,8%. Ambas as propostas foram rejeitadas pelas partes.

Greve de professores: justiça autoriza desconto de faltas

Professores da rede municipal que estão em greve terão as faltas descontadas. A decisão partiu da desembargadora do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA), Maria Francisca Gualberto Galiza, no fim da tarde de terça-feira (3).

A desembargadora autorizou ainda, a contratação de professores temporários para dar andamento às aulas, enquanto durar a paralisação. Nesta quarta-feira (4), a paralisação chega a 16 dias.

Foi negado pela justiça pedidos do Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Municipal de São Luís (Sindeducação) para que fossem suspensos os efeitos do ato de convocação da prefeitura. No ato, os servidores deveriam retornar aos seus postos de trabalho, a partir do dia 26 de abril e se assim o fizessem, as faltas não seriam descontadas.

Conciliação

Os professores reuniram na terça-feira (3), em audiência mediada pelo Ministério Público do Maranhão (MP-MA), mas, não foi colocado fim ao impasse da divergência nas propostas de reajuste salarial. O sindicato propôs um reajuste 17,62%, que não foi aceito pela prefeitura.

Greve dos professores continua, decide categoria em assembleia

Em assembleia realizada no fim da tarde de quarta-feira (27), na Praça Nauro Machado, Centro Histórico, professores da rede municipal decidiram manter a greve. O Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Municipal de São Luís (Sindeducação) vem conduzindo os trabalhos. Desde o dia 18 de abril os professores estão em greve.

A categoria quer reajuste salarial que obedeça o piso estipulado pelo Governo Federal, de 33,24%. A prefeitura ofereceu 10,6%. O Sindeducação frisou que pode ser negociado índice a partir de 14,57%.

Em comunicado, no site, o Sindeducação disse que “apesar de toda essa política de pressão e assédio, a categoria não se intimidou, demonstrando que ainda existe muita disposição para os próximos dias e que não vai abrir mão de defender o futuro da carreira do magistério.Os professores estão fortalecendo uns aos outros”.

A categoria se reúne novamente dia 2 de maio, em local e horário a confirmar.

Professores em greve são convocados para retorno às salas de aula

Os professores em greve foram convocados, pela Prefeitura de São Luís, a retornarem ao trabalho, nesta terça-feira (26). Para o Sindicato dos Profissionais do Ensino Público de São Luís (Sindeducação), a ação da gestão municipal é uma forma de pressionar e desmobilizar a categoria. Hoje, a greve completa nove dias.

A convocação diz ainda que gestores das escolas devem ligar para os professores e comunicar a volta ao trabalho.O sindicato descarta a possibilidade e justifica que as faltas serão negociadas e retiradas mediante a compensação, conforme decisão já consolidada no Superior Tribunal Federal (STF).

Por meio de sua assessoria jurídica, o sindicato respondeu à Prefeitura de São Luís, após ação que autorizou o corte de ponto e processo administrativo disciplinares contra os professores grevistas, dizendo que tal medida não cabe ao poder judiciário e sim à gestão municipal.

O Sindeducação pontuou que “a greve é legítima e está mantida”.

 

Faltas dos professores em greve serão aplicadas

O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA) autorizou que as faltas dos professores que estão em greve sejam aplicadas. A decisão foi divulgada nesta segunda-feira (25). Com isso, os grevistas terão que arcar pelos dias parados.

A Prefeitura poderá fazer contratação de professores temporários, para que as aulas sigam, determina a decisão.

Também pode ser aberto procedimento administrativo disciplinar, mas, a definição cabe à Prefeitura, diz a decisão judicial. A medida é da desembargadora Francisca Galiza.

O Sindicato dos Profissionais do Ensino Público de São Luís (Sindeducação) pede o piso nacional de 33,24% para professores do nível médio e 36,56% de reajuste para os do nível superior.