Caminhada e manifesto em frente à Prefeitura marcam greve de professores nesta segunda

Manifestação à frente da Prefeitura de São Luís, no Centro Histórico e caminhada pela ponte São Francisco marcaram as atividades de greve dos professores, nesta segunda-feira (25.

O Sindicato dos Profissionais do Ensino Público de São Luís (Sindeducação) coordena as ações para reivindicar melhorias salariais e condições de trabalho.

O grupo concentrou às 8h, em frente à Igreja do São Francisco e de lá, os professores caminharam até a Praça Pedro II, onde funciona a sede da Prefeitura de São Luís.

Professores pedem atualização do piso nacional de 33,24% para docentes do nível médio, e a repercussão em toda tabela salarial do magistério, com 36,56% de reajuste para todos os professores com nível superior.

A greve já dura oito dias.

São Luís: Professores completam seis dias de greve

Ainda sem previsão de acordo, greve dos professores da rede municipal de São Luís prossegue e hoje, 23, chega ao seu sexto dia. O prefeito Eduardo Braide apresentou, em coletiva na noite de sexta-feira (22), um panorama da proposta feita à classe, de 10,06%, e que não foi aceita.

Braide frisou a necessidade em cumprir a atualização salarial, com foco nos professores que ganham abaixo do piso nacional, fixado em R$ 3.845, após a nova lei entrar em vigor. O sindicato pede reajuste para toda a categoria, incluindo inativos.

A categoria pede a atualização do piso nacional de 33,24% para docentes do nível médio, e a repercussão em toda tabela salarial do magistério, com 36,56% de reajuste para todos os professores com nível superior. O reajuste de 33,24% foi aprovado pelo governo federal, no dia 4 de fevereiro deste ano, com isso, o piso passou de R$ 2.886 para R$ 3.845.

Para segunda-feira (25) está previsto novo ato da categoria, que se reunirá no Sindeducação para debates, ao longo do dia. O sindicato também cumpre roteiro de mobilização dos professores, nas escolas que ainda não aderiram à greve.

Proposta da Prefeitura é recusada e professores mantêm greve

A greve de professores da rede municipal de ensino continua. A categoria não aceitou proposta da Prefeitura de São Luís, que oferecia 10,06% de reajuste salarial para a categoria. A decisão foi tomada na noite desta quarta-feira (20), na Praça Deodoro, em assembleia geral coordenada pelo Sindicato dos Profissionais do Ensino Público de São Luís (Sindeducação).

O Sindeducação justificou que o valor é muito abaixo do que a categoria reivindica – 33,24% para docentes do nível médio – reajuste aprovado pelo governo federal. Com isso, o piso passaria de R$ 2.886 para R$ 3.845. O sindicato pede ainda, 36,56% de reajuste ara todos os professores de nível superior.

Aos professores que recebem abaixo do piso, a Prefeitura diz ter mandado à Câmara Municipal proposta de reajuste em 33%.

A Prefeitura havia oferecido 5%, que não foi aceito pelos professores e culminou na greve por tempo indeterminado, na segunda-feira, 18. A justiça considerou a paralisação ilegal, mas a categoria manteve o movimento.

Professores de São Luís entram em greve

A partir desta segunda-feira (18), professores da rede pública municipal de São Luís iniciam greve geral. Um grupo concentra na Praça Deodoro, no Centro da capital e após, para a frente da sede da Prefeitura, onde prosseguiram com o manifesto.. O Sindicato dos Profissionais do Ensino Público de São Luís (Sindeducação) justificou que a greve foi aprovada dia 8 de abril, para cobrar reajuste salarial.

A Prefeitura de São Luís ofereceu reajuste de 5%. A categoria reivindica o piso nacional 33,24% para docentes do nível médio e 36,56% para nível superior. Segundo o Sindeducação, os professores estão há 5 anos sem aumento de salário.

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) disse que lamenta a paralisação de parte da categoria, promovida pelo Sindeducação e lembrou que o município apresentará uma nova proposta, dentro da sua realidade financeira, nesta terça-feira (19).

Greve de professores da rede municipal está mantida

Marcada para dia 18 deste mês, a greve dos professores da rede municipal de São Luís está mantida. A categoria recusou proposta de 5% de reajuste, oferecida pela Prefeitura. O Sindicato dos Profissionais do Magistério do Ensino Público Municipal de São Luís (Sindeducação) disse que o movimento será por tempo indeterminado.

O Sindeducação pontuou ainda que o reajuste é apenas para profissionais do magistério, com nível superior. A entidade solicita que o aumento alcance todas as carreiras do magistério. E o índice defendido pelo sindicato é de 36,56% de reajuste para o nível superior.

A entidade justifica que o movimento grevista é para corrigir cinco anos de perdas salariais, buscar condições dignas de trabalho e lutar por mais investimentos nas escolas do município.

MA: Professores do estado têm salários acima do piso nacional

Em meio às discussões sobre o reajuste de 33,24% no salário dos professores, autorizado pelo Governo Federal e que alcança profissionais de todo o país, no Maranhão, os vencimentos desta categoria já são maiores que o piso nacional.

Professores da rede pública estadual recebem piso de R$ 3.433,84, sendo atuação de 20 horas semanais – a base nacional é de apenas R$ 1.922,81. Já o professor que atua 40 horas semanais, recebe R$ 6.867,68, enquanto o nacional é de R$ 3.845,63.

Somado aos valores salariais, o Governo do Estado promove um conjunto de medidas de estruturação dos prédios das unidades escolares, ações de valorização da classe, com a concessão de progressões e promoções e ainda, programas de educação que contribuem para um melhor ensino público.

Nesse conjunto, o programa Escola Digna se destaca nacionalmente; a rede de Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA), que garantem formação profissional aliada à educação formal; e mais oportunidades de qualificação para professores.

Contra fatos, não há argumentos…

Professores de escolas comunitárias protestam na porta da prefeitura de São Luís

Os professores e trabalhadores de escolas comunitárias realizaram um protesto, na manhã desta quinta-feira (16), em frente à sede da prefeitura de São Luís. O motivo é o atraso no repasse de verbas da prefeitura para as escolas comunitárias municipais.

Com cartazes nas mãos os profissionais da educação tentam chamar atenção da administração municipal para as falhas que acabam prejudicando centenas de famílias.

Em vários casos são cerca de 9 meses de atraso, portanto, desde o início desta gestão.Os trabalhadores também reclamam da ausência da merenda escolar, que não foi repassada em nenhum mês este ano.