A Prefeitura de São José de Ribamar emitiu uma nota de repúdio sobre ato de vandalismo ocorrido contra um veículo e uma equipe da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), que aconteceu na terça-feira (20), no Turiúba. Vídeos do vandalismo foram postados nas redes sociais.
O caso envolveu um veículo da Semus, que fazia transporte de um paciente de três anos de idade, diagnosticado com paralisia cerebral. A criança utiliza o transporte semanalmente e deve ser acompanhada por um responsável. Ocorrer que, neste caso, pai e mãe queriam acompanhar a criança, mas o veículo também estava agendado para buscar outro paciente e seu responsável, tornando inviável mais de um acompanhante por paciente.
A nota informa que a mãe da criança de três anos se recusou a ir e teria usado palavras de baixo calão, ameaçado a equipe da Semus e atentado contra o veículo.
Na nota, a prefeitura ressaltou que atos isolados como esses, prejudicam a vida de milhares de ribamarenses que precisam diariamente dos serviços de saúde e que é uma situação inaceitável.
A prefeitura diz na nota que repudia essa prática e que as providências cabíveis estão sendo tomadas.
A gestão ressalta ainda que, segundo o artigo 163, inciso III do Código Penal, destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia é vandalismo e crime de dano qualificado. A pena é de um a seis meses de detenção, ou multa.
Nota na íntegra:
Vandalismo é crime. A Prefeitura de São José de Ribamar vem a público repudiar, veementemente, o vandalismo ocorrido contra um veículo e uma equipe da Secretaria Municipal de Saúde, que aconteceu nesta terça-feira (20), no Turiúba.
A gestão tem investido nos setores de Saúde, Educação, Assistência Social e Infraestrutura para garantir maior cuidado com a nossa gente.
Atos isolados como esses prejudicam a vida de milhares de ribamarenses, que precisam diariamente dos serviços de saúde. Não podemos aceitar esse tipo de situação, pois tudo que é feito é para o bem-estar de cada morador.
Um veículo da Semus havia ido buscar um paciente de 3 anos de idade, diagnosticado com paralisia cerebral. Ele utiliza o transporte semanalmente para acessar os serviços de reabilitação no Hospital Sarah, Hospital Materno Infantil e Casa de Apoio Ninar.
De acordo com os critérios do serviço de transporte sanitário, o paciente deve ir acompanhado de um responsável com idade igual ou superior a 18 anos. Todos os usuários são previamente informados sobre os critérios.
No entanto, nesta terça-feira, quando o motorista se dirigiu à residência cadastrada, além da mãe, o pai também se prontificou para acompanhar, mas o veículo também estava agendado para buscar outra criança com o responsável, tornando inviável mais de um acompanhante por paciente.
Diante disso, a mãe da criança de 3 anos se recusou a ir só como acompanhante do filho. Ela começou a usar palavras de baixo calão e ameaças, culminando na destruição do automóvel da Semus.
Repudiamos essa prática e todas as providências cabíveis estão sendo tomadas”.