Prosseguem bloqueios em rodovias do Maranhão; três estradas foram liberadas

Manifestantes que não aceitam o resultado das eleições estão promovendo uma série de bloqueios em rodovias em todo o país. No Maranhão, as BRs 230 e 222, permanecem interditadas, nesta terça-feria (1º). As interdições iniciaram na noite do último domingo, após os resultados do segundo turno das eleições.

Na BR-230, a interdição acontece no Km 407, na cidade de Balsas. No local, a interdição parcial ocorre em ambos os sentidos e está sendo realizada por manifestantes em veículos de grande porte. Já na BR-222, a manifestação ocorre no Km 580, no município de Bom Jesus das Selvas. A interdição é total em ambos os sentidos, com a participação de veículos de pequeno porte.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que a ordem do comando da instituição é de desobstruir, o mais rápido possível, os pontos de bloqueio nas rodovias federais de todo o país, de forma pacífica. Se houver resistência por parte dos manifestantes, pode haver uso da força, disse a PRF.

Liberadas

As BRs 135 – entrada de acesso à São Luís -, a BR-010, em Açailândia e a o Km 132 da BR-010, situado na cidade de Estreito já foram liberadas, após ação do Governo do Estado e PRF-MA.

No país, os bloqueios acontecem principalmente nos estados do Sul e do Centro-Oeste do país.

Ciro lança manifesto, mantém candidatura e culpa petistas por bolsonarismo

O presidenciável Ciro Gomes (PDT) realizou, nesta segunda-feira (26), um “manifesto à nação”. Em uma transmissão ao vivo, Ciro repetiu o discurso de sua campanha, contrapondo-se ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula (PT).

Ciro afirmou que Bolsonaro não existiria “se não fosse a grave crise econômica e moral dos governos petistas” e que Lula não sobreviveria “se não fossem os desatinos criminosos de Bolsonaro”.

“Mesmo assim, as máquinas poderosas do lulismo e do bolsonarismo estão conseguindo ludibriar a percepção popular, passando a falsa ideia de que apenas um pode derrotar o outro”, ressaltou o candidato.

Ele disse que o debate foi reduzido a “um choque vazio entre um suposto bem e um suposto mal”.

Ciro destacou que o país adota um modelo econômico “que entrega a riqueza do país para quem já tem muito e que distribui migalhas para quem tem pouco” e que isso resultou no crescimento da desigualdade social e no aumento da fome.

“Por mais jogo sujo que pratiquem, eles não me intimidarão. Não fugirei do verdadeiro embate democrático e não compactuarem com estar farsa. Tenho compromisso de vida e morte com a luta por um Brasil melhor e nada me amedrontará nem ira me deter”, concluiu o presidenciável.