Após atos terroristas, interventor do DF dispensa superintendente da PF em Brasília

O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Ricardo Cappelli, dispensou o delegado Victor Cesar Carvalho dos Santos, até então superintendente regional de Polícia Federal no Distrito Federal. Ele tomou a decisão após os atos terroristas na Praça dos Três Poderes, em Brasília. A medida está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (10).

Ainda não há substituto, mas o delegado da PF Cezar Luiz Busto de Souza assume o cargo até que outro titular seja nomeado. Ele já atuou como diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado da PF.

O delegado Victor Cesar assumiu como superintendente da PF no Distrito Federal em outubro de 2021. Santos foi o delegado responsável pela segurança do papa Bento XVI, quando o então pontífice veio ao Brasil. Ele substituiu Hugo de Barros Correia, que coordenava as ações da corporação no DF desde maio daquele ano.

Os atos terroristas cometidos na área central de Brasília também respingaram nas forças de segurança do DF. Cappelli anunciou a troca do comandante-geral da Polícia Militar do DF (PMDF), na noite dessa segunda-feira (9/1). Saiu o coronel Fábio Augusto e entrou o coronel Klepter Rosa. O novo interino já atuava na gestão como subcomandante-geral do PMDF. Ele também comandou o Departamento de Gestão de Pessoal da PMDF.

Já o delegado-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, Robson Cândido, deve ser mantido no cargo. Durante os momentos mais tensos vividos no domingo (8/1), após manifestantes extremistas invadirem as sedes dos Três Poderes da República, Robson manteve uma postura colaborativa, segundo avaliação de integrantes do governo federa

Presidente da Petrobras se demite; ele é o terceiro no comando

O presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, anunciou a renúncia ao cargo na manhã de hoje. A informação foi confirmada pela estatal por meio de um comunicado. Segundo a empresa, Coelho também deixa o cargo de membro do Conselho de Administração da estatal. Fernando Borges, diretor executivo de Exploração e Produção da Petrobras, foi nomeado pelo Conselho de Administração como novo presidente interino até a eleição e posse do novo comandante da empresa.

José Mauro Coelho é o terceiro executivo a comandar a Petrobras na gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL). Sua saída ocorre após uma escalada de críticas feitas pelo presidente Jair Bolsonaro pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PL). Na última sexta-feira (17), a Petrobras divulgou novos aumentos no preço da gasolina e do diesel para as distribuidoras.

Ele assumiu oficialmente a presidência da Petrobras em 14 de abril. Ex-secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, foi indicado ao cargo após desistência de Adriano Pires. Em pouco mais de dois meses, sua gestão foi marcada por pressões e polêmicas sobre o reajuste dos preços dos combustíveis. Sua saída já era esperada desde o dia 23 de maio, quando o Ministério de Minas e Energia anunciou a troca de cadeiras.

Justiça determina à prefeitura demissão de não concursados

A Prefeitura de São Luís terá prazo de 30 dias para apresentar a relação de todos os servidores não concursados. A determinação é da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da capital e devem estar incluídos nesta lista funcionários que foram admitidos sem passar por concurso públicos . O alvo são servidores que entraram na administração a partir de processo seletivo e os contratados.

O município deve apresentar também um cronograma de substituição, no prazo máximo de um ano, de todos os seletivados e contratados irregularmente. Estes devem ser substituídos por concursados.

O afastamento destes servidores irregulares deve ser comprovado com a indicação do cargo e do local de lotação do substituto concursado. O município não poderá realizar novos processos seletivos para contratação temporária de servidores, até o cumprimento total do cronograma apresentado, salvo previstos em lei.

Ação
A decisão é fruto de Ação Popular contra o município de São Luís, em que a parte reclamou que, apesar da existência de concurso público vigente para provimento de cargos do magistério municipal, a prefeitura não faz a convocação dos aprovados. O concurso consta do Edital nº 01/2016, com prazo de validade até 31/05/2021.

Segundo a ação, a gestão municipal está mantendo em seus quadros quase 700 professores contratados temporariamente. O parecer do Ministério Público Estadual opinou pelo acolhimento dos pedidos formulados na Ação Popular.