E se Ricardo Capelli assumisse a Segurança Pública do Maranhão?

Com o anúncio de Ricardo Lewandowski no Ministério da Justiça e Segurança Pública, falta a definição do destino de Ricardo Capelli, o número dois de Flávio Dino na pasta. Nos bastidores fala-se na possibilidade de que ele assuma a Segurança Pública do Maranhão e a justificativa seria seu desempenho satisfatório na Segurança Pública do Governo Federal, e também, como interventor do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI).

Capelli, que foi secretário de Comunicação no Maranhão, disse a aliados que só ficaria no Ministério caso permanecesse na Secretaria Executiva. Porém, Lewandowski deve indicar para o cargo o advogado e professor, Manoel Carlos de Almeida Neto.

Assim, Cappelli seria deslocado para a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), o que parece não ser de seu interesse.

Paralelamente, Diego Galdino, que também fazia parte da equipe de Flávio Dino no Ministério da Justiça e Segurança Pública, está cotado para assumir diretoria no Tribunal de Justiça do Maranhão.

Assembleia concede título de ‘Cidadão Maranhense’ e Medalha ‘Manuel Beckman’ a Ricardo Capelli

 

Ricardo Capelli recebeu o título de

A Assembleia Legislativa concedeu, nesta quinta-feira (21), em sessão solene com a presença do governador Carlos Brandão (PSB), o título de ‘Cidadão Maranhense’ e a Medalha ‘Manuel Beckman’ ao secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, jornalista Ricardo Garcia Capelli. A iniciativa partiu dos deputados Cláudio Cunha (PL) e Rodrigo Lago (PCdoB). O ato solene foi presidido pela chefe do Parlamento Estadual, deputada Iracema Vale (PSB).

 Reconhecimento

O governador Carlos Brandão ressaltou a grande contribuição de Ricardo Capelli ao Maranhão. “Ele tem sido um grande interlocutor junto ao Governo Federal. Acho uma justa homenagem”, afirmou.

Iracema Vale frisou que reconhece os relevantes serviços prestados pelo homenageado ao povo maranhense. “Em reconhecimento a todos os serviços prestados ao nosso Maranhão, inclusive servindo à gestão do governador Carlos Brandão, oferecemos a Capelli o título de Cidadão Maranhense e a nossa maior honraria, que é a medalha Manuel Beckman. Fica a minha sincera admiração e agradecimento ao homenageado”, afirmou.

Ricardo Capelli recebeu o título de

Em sua saudação, Rodrigo Lago destacou os serviços prestados por Capelli ao Brasil e ao Maranhão. “É uma justa homenagem a esse grande cidadão brasileiro que ajudou a conter o golpe do dia 8 de janeiro, garantindo a democracia brasileira. E, ainda, por sua contribuição como secretário estadual ao desenvolvimento do Maranhão”, frisou.

Por sua vez, Cláudio Cunha ressaltou a contribuição do servidor público Ricardo Capelli ao Maranhão no exercício do cargo de secretário de Relações Institucionais e de Comunicação.

“Celebramos uma ocasião especial. O Maranhão ganha um novo filho, que faz jus a estas honrarias. O homenageado dedicou parte de sua trajetória de vida ao povo do Maranhão. Por isso, reconhecemos sua significativa contribuição”, assinalou.

Ricardo Capelli agradeceu a homenagem.e deixou a mensagem de que não há democracia descolada das esperanças do povo
Agradecimento

Ricardo Capelli agradeceu a homenagem. “Fui muito bem acolhido pelos maranhenses. Agradeço à Assembleia pelo reconhecimento dos serviços que prestei ao povo do Maranhão. Diante do enorme desafio que nosso país enfrenta, deixo a mensagem de que não existe democracia descolada das esperanças do povo”.

Compuseram o dispositivo de honra da cerimônia, além da presidente da Assembleia, deputada Iracema Vale, e do governador Carlos Brandão, o presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargador Paulo Velten; o procurador geral de Justiça, Eduardo Jorge Nicolau; o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Marcelo Tavares; o deputado federal Rubens Júnior (PT) e os deputados estaduais Roberto Costa e Antônio Pereira.

Participaram da sessão solene os deputados Yglésio Moyses (PSB),Carlos Lula (PSB), Daniella (PSB), Arnaldo Melo (MDB), Florêncio Neto (PSB), Rafael (PSB), Cláudio Cunha (PL), Rodrigo Lago (PCdoB), Júlio Mendonça (PCdoB), Ricardo Arruda (MDB), Ricardo Rios (PCdoB) e Júnior Cascaria (Podemos), além de secretários estaduais, correligionários e convidados.

Biografia

Nascido no Rio de Janeiro, o jornalista Ricardo Garcia Capelli tem especialização em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Foi presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), de 1977 a 1999; secretário Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, no Ministério do Esporte, 2003 a 2006; e secretário de Desenvolvimento de Nova Iguaçu (RJ), em 2008.

De 8 a 31 de janeiro de 2023, respondeu pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal como interventor federal, nomeado pelo presidente Lula (PT). Ocupou de forma interina o cargo de ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República entre 19 de abril e 4 de maio de 2023.

No Maranhão, exerceu os cargos de secretário-chefe da Representação Institucional no Distrito Federal, de 2015 a 2021, e secretário de Estado de Comunicação Social, de 2021 a 2022, nos governos Flávio Dino e Carlos Brandão.

Nova presidente da Alema, Iracema Vale, recebe secretário-executivo do Ministério da Justiça Ricardo Cappelli

A presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputada Iracema Vale (PSB), recebeu, no início da noite desta quinta-feira (2), o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli (PSB), que parabenizou a Alema pelo início dos trabalhos e destacou o momento histórico vivido no Parlamento Estadual.

Iracema recebeu Capelli na companhia de uma comitiva formada pelos deputados estaduais Neto Evangelista (União Brasil), Roberto Costa (MDB), Francisco Nagib (PSB), Ana do Gás (PCdoB), Daniella (PSB), Antônio Pereira (PSB) e Florêncio Neto (PSB). Também participou do encontro o empresário Marcus Brandão.

“Agradeço a visita do amigo e companheiro de partido Ricardo Cappelli, que hoje nos traz esta mensagem de apoio à nossa gestão. Para nós, é gratificante poder contar com esse reconhecimento, que amplia o nosso diálogo nas diversas esferas, mantendo nosso grupo coeso”, enfatizou.

Cappelli revelou sua satisfação em poder voltar à Assembleia Legislativa e vivenciar um fato histórico: a eleição de uma mulher à Presidência da Casa.

“Essa onda de obscurantismo que tomou conta do país foi também para cima das mulheres de forma agressiva. Logo, eu acho que o Maranhão dá uma resposta ao Brasil com a posse de Iracema Vale na Presidência da Assembleia. Ela foi a deputada mais votada do Maranhão e, agora, presidindo esta Casa, reforça o papel das mulheres na política e na sociedade”, finalizou Cappelli.

Ricardo Capelli aponta “falhas graves” na segurança do DF e punição a “todos os envolvidos” nos atos de 8 de janeiro

Os atos do dia 8 de janeiro permanecem sob investigação pela Polícia Federal e Polícia Civil do Distrito Federal. Para auxiliar nas apurações, o secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Capelli, entregou relatório conclusivo do caso, onde são apontadas situações que podem ter levado ao avanço dos ataques. Em entrevista a uma emissora local, nesta sexta-feira (3), Capelli afirmou que houve graves falhas na condução da segurança no dia das invasões e que todos os envolvidos serão punidos.

“Esse relatório servirá de auxílio às investigações que estão em curso. Houve falha no sistema de segurança. Não houve um plano operacional, um planejamento organizado. Houve uma grave falha operacional. Tínhamos, pelas imagens, apenas 150 policiais, algo muito inferior ao necessário. Faltou comando e liderança”, afirmou Capelli.

Capelli acrescentou que, “todos os envolvidos diretamente nos atos inaceitáveis do dia de janeiro serão punidos, pois, hoje, é praticamente impossível uma pessoa que cometeu esses atos, não ser identificada, pois, há digitais, fotos, vídeos e testemunhas”.

Segundo ele, seu período como interventor no Distrito Federal, 23 dias, teve os resultados esperados que eram retomar as linhas de comando do DF, estabilizar a segurança para impedir um clima de instabilidade e apurar os fatos que levaram aos eventos do dia 8 de janeiro.

Ele também se posicionou sobre os caso de crimes contra indígenas e em área de aldeias. Capelli informou que há uma ação conjunta com o Ministério dos Povos Originários e que o Ministério da Justiça e Segurança Pública está em contato com a ministra Sônia Guajajara, no sentido de investigar os casos e prestar apoio aos indígenas.

E para 2023, ele enumerou como algumas metas da gestão no ministério, a consolidação do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), regulação do ambiente digital, para que este não seja um ambiente à prática de crimes contra a democracia e consolidação das políticas públicas do Ministério da Justiça.

Com fim da intervenção no DF, Ricardo Capelli anuncia retorno ao Ministério da Justiça

O interventor federal, Ricardo Cappelli, anunciou que, com o fim da intervenção na Segurança Pública do Distrito Federal, nesta terça-feira (31), retornará ao cargo de secretário-executivo no Ministério da Justiça ao lado de Flávio Dino.

“Termina hoje a intervenção. Agradeço ao presidente @LulaOficial e ao ministro @Flavio Dino pela confiança. Foram dias duros. Tive que tomar decisões importantes no calor dos acontecimentos. Fiz o meu melhor, espero ter acertado. Retorno ao MJSP com o sentimento de dever cumprido”, disse Capelli, em suas redes sociais.

Cappelli classificou como “dias duros” o período de 9 a 31 de janeiro em que esteve à frente do cargo no DF. A partir desta quarta-feira (1º), o comando da segurança ficará sob a responsabilidade da governadora em exercício, Celina Leão (PP), e do secretário de Segurança, Sandro Avelar.

O interventor trocou, durante o mês de janeiro, diversos cargos considerados essenciais para o comando da Segurança Pública do DF após os atos de vandalismo em 8 de janeiro, quando extremistas invadiram e depredaram os prédios do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto.

Deixaram os postos militares e servidores que estavam à frente da segurança no dia dos atos. Agora, a corregedoria da Polícia Militar do DF apura se houve conivência de servidores que deixaram os vândalos destruírem os prédios dos Três Poderes para eventuais punições.

Capelli aponta que acampamento bolsonarista foi central em ataques do 8 de janeiro

O interventor federal na Segurança Pública do Distrito Federal (DF), Ricardo Cappelli, apontou que o acampamento bolsonarista em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, como central para os ataques golpistas que resultaram na invasão e depredação das sedes dos três poderes, no dia 8 de janeiro, na capital.

“Isso [a centralidade do acampamento] fica claro e evidente porque todos os atos de vandalismo que aconteceram na capital, passaram, tiveram a sua organização, o seu planejamento e o ponto de apoio naquele acampamento que virou um centro de construção de planos contra a democracia brasileira”, disse.

Cappelli disse ainda que houve falta de comando e responsabilidade do então secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, e do alto comando da Polícia Militar no planejamento operacional relacionado aos atos do dia 8, uma vez que havia um relatório de inteligência mostrando a intenção de prática de violência.

“Na melhor das hipóteses faltou comando e responsabilidade. A Justiça está apurando e esse conjunto de coincidências podem caracterizar algo muito pior do que ausência de comando e responsabilidade”, afirmou.

As considerações de Cappelli foram feitas durante a entrega do relatório detalhado sobre o episódio. A previsão era de que o documento fosse entregue na última quinta-feira, mas houve adiamento para que imagens da depredação ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) fossem analisadas.

O interventor disse que o documento servirá para apurar o que aconteceu e na individualização das condutas das pessoas envolvidas com os ataques. Cópias do relatório foram encaminhadas para o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), e para o ministro do STF, Alexandre de Moraes, responsável por conduzir o inquérito que apura os atos.

O documento pode ser acessado na íntegra, na página do ministério.

Após atos terroristas, interventor do DF dispensa superintendente da PF em Brasília

O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Ricardo Cappelli, dispensou o delegado Victor Cesar Carvalho dos Santos, até então superintendente regional de Polícia Federal no Distrito Federal. Ele tomou a decisão após os atos terroristas na Praça dos Três Poderes, em Brasília. A medida está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (10).

Ainda não há substituto, mas o delegado da PF Cezar Luiz Busto de Souza assume o cargo até que outro titular seja nomeado. Ele já atuou como diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado da PF.

O delegado Victor Cesar assumiu como superintendente da PF no Distrito Federal em outubro de 2021. Santos foi o delegado responsável pela segurança do papa Bento XVI, quando o então pontífice veio ao Brasil. Ele substituiu Hugo de Barros Correia, que coordenava as ações da corporação no DF desde maio daquele ano.

Os atos terroristas cometidos na área central de Brasília também respingaram nas forças de segurança do DF. Cappelli anunciou a troca do comandante-geral da Polícia Militar do DF (PMDF), na noite dessa segunda-feira (9/1). Saiu o coronel Fábio Augusto e entrou o coronel Klepter Rosa. O novo interino já atuava na gestão como subcomandante-geral do PMDF. Ele também comandou o Departamento de Gestão de Pessoal da PMDF.

Já o delegado-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, Robson Cândido, deve ser mantido no cargo. Durante os momentos mais tensos vividos no domingo (8/1), após manifestantes extremistas invadirem as sedes dos Três Poderes da República, Robson manteve uma postura colaborativa, segundo avaliação de integrantes do governo federa

“Será um dia de festa democrática”, diz Ricardo Capelli sobre posse de Lula

O secretário de Estado da Comunicação e futuro secretário executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Capelli, destacou o planejamento para para posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele concedeu entrevista a uma emissora de tv local, nesta quinta-feira (29), onde tratou ainda sobre a nova função que irá assumir no governo petista, a partir de janeiro, e destacou o trabalho do senador eleito e futuro ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), que tem sido protagonista neste momento de transição política de governo no país.

Sobre o esquema de segurança para posse de lula com a pele falou que está tudo seguindo o planejamento organizado. Ele destacou ainda o papel de protagonista que Dino tem assumido no cenário.

“Flávio Dino está sumindo o papel de garantir que toda a população que queira participar da posse do presidente Lula, possa ir com segurança e tranquilidade. Que seja um dia de festa democrática e é isso que está sendo garantido para o dia 1º. Flávio Dino tem tido firmeza, coragem e feito o trabalho de sempre para esta finalidade. Não será admitido, em uma democracia, que grupos menores venham causar instabilidade”, enfatizou Ricardo Capelli.

A respeito de comentários sobre este protagonismo, Capelli reforça a garantia de união, tranquilidade e segurança na posse. “O futuro ministro Flávio Dino tem trabalhado em perfeita harmonia com o governo estadual do Distrito Federal. Claro que esperávamos um pouco mais de colaboração do governo que está se encerrando, mas, não há nenhuma novidade”, pontuou.

Ele destacou ainda, que a transição na pasta da Justiça e Segurança Pública tem sido “colaborativa” e de “harmonia”.

Finalizando a entrevista, Capelli destacou sua atuação à frente do novo cargo no governo federal e agradeceu aos apoios recebidos. “Agradeço aos veículos de mídia do Maranhão, pois, a informação de qualidade é um bem e um direito público. Agradeço ao ex-governador Flávio Dino, que me fez o convite para a função e ao governador Carlos Brandão, por ter confiado em meu trabalho”, concluiu.