Com investimentos em segurança, Governo do Estado promove mais de 110 militares

O governo do Maranhão segue com as ações de valorização dos profissionais do sistema de segurança pública, e na última terça-feira (9) foram promovidos 42 bombeiros e 72 policiais militares. Os oficiais do Corpo de Bombeiros foram promovidos durante cerimônia na Academia de Bombeiros Militar Josué Montello, no bairro São Raimundo, e os oficiais da Polícia Militar do Maranhão (PMMA) participaram de solenidade no Quartel do Comando Geral da PMMA, no Calhau.

O secretário de Estado da Segurança Pública, Maurício Martins, representou o governador Carlos Brandão durante as solenidades e ressaltou o compromisso da gestão estadual com os investimentos em segurança. “Em um só dia tivemos dois atos solenes de grande importância reafirmando o compromisso do Estado com a valorização profissional dos militares e com a segurança pública. O governador Carlos Brandão se comprometeu em manter os investimentos para a valorização contínua da segurança, pois segurança se faz com policiais treinados, preparados, valorizados e com infraestrutura. O governador seguirá investindo porque a segurança pública é uma prioridade da sua gestão”, afirmou o secretário Maurício Martins.

O gestor detalhou os investimentos realizados no Sistema de Segurança Pública e que impactam em melhores condições de trabalho para os policiais, além de garantir mais proteção à sociedade. Ele citou a entrega de novos complexos de segurança, viaturas, munições, fardamento, entre outros itens para o trabalho policial. “Somente no último ano, foram dezenas de unidades da PM instaladas em diversos municípios do estado. Reforçando a ação preventiva e repressiva ao crime. O reflexo desses investimentos é o trabalho comprometido dos nossos policiais e temos conseguido alcançar índices históricos de redução de crimes como a diminuição de homicídios dolosos para um patamar nunca antes registrado no Maranhão”, pontuou.

Dos últimos dez anos, o ano de 2023 teve o menor registro de homicídios no mês de fevereiro, março, e também em abril na Região Metropolitana de São Luís.

O impacto do trabalho das forças de segurança e o reconhecimento destas ações também foram destacados pelo comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA), coronel Célio Roberto, durante a solenidade que promoveu 42 militares aos postos de oficialato, primeiro-tenente e segundo-tenente, capitão e major.

“Além da expansão dos serviços aos maranhenses, a instituição tem buscado o reconhecimento da tropa por meio da valorização profissional com melhores condições de trabalho e com a efetivação das promoções de carreira”, comentou o comandante-geral do CBMMA.

Na Polícia Militar foram promovidos 72 oficiais, tanto da capital quanto do interior do estado, aos postos de primeiro-tenente e segundo-tenente, capitão, major e tenente-coronel. A valorização dos profissionais foi ressaltada pelo comandante-geral da corporação, coronel Emerson Bezerra.

“O governador foi taxativo no sentido de valorizarmos o policial e a valorização perpassa pela ascensão funcional das promoções. Em 2022 foram promovidos cerca de 1.600 policiais militares, ou seja, mais de 10% do nosso efetivo foi promovido em menos de um ano. Além disso, nós conseguimos ter uma promoção inédita e que nenhuma polícia do Brasil fez em relação às promoções por bravura, que foram 194 policiais. E agora estamos promovendo 72 oficiais a diversos postos”, pontuou o coronel Emerson Bezerra.

Honra e dedicação

Fernanda Magalhães, de 25 anos, foi promovida ao posto de segundo-tenente na Polícia Militar e destacou a importância da gestão estadual valorizar os servidores. “Essa promoção simboliza a realização de um sonho não apenas meu, mas também da minha família, pois quando eu era criança tinha o sonho de ajudar as pessoas. Eu vi na Polícia Militar uma maneira de ajudar pessoas e também de honrar o nome do meu falecido avô, que era um fã da carreira militar, então eu me sinto muito grata de estar aqui na corporação, e me sinto imensamente feliz de ver a minha família com muito orgulho de mim”, afirmou.

Na Polícia Militar há 33 anos, Francisco Moreira, de 59 anos, foi promovido ao posto de capitão da Polícia Militar. Ele definiu a progressão na carreira militar como resultado de muita dedicação. “Estou muito feliz por ter alcançado esse posto na Polícia Militar e estou aqui para servir à sociedade”, relatou.

O sentimento de servir também foi destacado pelo capitão Marivaldo Estrela com 30 anos de trabalho dedicado à Polícia Militar. “Completar trinta anos de trabalho no dia em que somos agraciados com a promoção ao posto de capitão é motivo de grande honra. A promoção é sempre um fôlego a mais para a nossa carreira e que deixa a nossa família feliz, só tende a melhorar o serviço público. E se algum dia eu voltasse no tempo, eu voltaria a ser militar novamente”, contou.

A segundo-tenente Ariely Campelo destacou a emoção com o reconhecimento do trabalho realizado no Corpo de Bombeiros. “Hoje é um dia de gratidão por fazer parte dessa corporação que tanto acrescenta na sociedade maranhense. O foco agora é continuar desenvolvendo um bom trabalho com todos que integram essa instituição”, contou.

Reconhecimento ao bom trabalho

A promoção dos policiais é feita através das chamadas promoções sequenciais que consideram critérios por antiguidade, merecimento e tempo de serviço. Além disso, os militares também podem ser promovidos por atos de bravura, quando mesmo à paisana, o militar realiza um ato de grande relevância para a manutenção da segurança pública e ordem social.

Fonte: Agência de Notícias do Maranhão

Missionária que escrevia sobre atos no DF está presa há 32 dias no MA

A jovem Eliene Amorim de Jesus, de 28 anos, está presa há 32 dias no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, depois de haver sido detida pela Polícia Federal acusada de participação nos atos de (8) de janeiro em Brasília.

Ela foi presa no dia (17) de março, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no seu local de trabalho, um salão de beleza na Rua do Aririzal, em São Luís.

Segundo membros da Assembleia de Deus Campo Miracema, do Turu, Eliene é missionária da congregação, e estudante de Psicologia. Além disso, tem o sonho de ser escritora e, por isso, estava escrevendo a história dos atos na capital maranhense, quando esteve na Praça Duque de Caxias, no João Paulo, ainda no ano passado.

Em janeiro, decidiu viajar a Brasília para viver e ver de perto o que se passava na capital federal, tendo contado com a ajuda de amigos da igreja para chegar ao QG dos manifestantes em Brasília.

De acordo com seus amigos mais próximos, foi essa interação que a levou a ser tachada de terrorista, e a levou para a prisão.

Governo do Maranhão alinha ações de combate a ameaças em escolas

O governador em exercício, Felipe Camarão, fez uma reunião com órgãos públicos e diversos segmentos da sociedade para apresentar uma linha de ação contra os ataques e ameaças em escolas da rede pública e privada. Foram sugeridas medidas estratégicas, incluindo a instituição de um comitê direcionado à segurança nas escolas e que terá uma composição heterogênea, com representantes do poder público e da sociedade civil.

Tanto a criação do comitê quanto as demais linhas sugeridas serão apresentadas ao governador Carlos Brandão na próxima semana, em seu retorno da viagem à China. Felipe Camarão ressaltou que o empenho no combate à violência no ambiente escolar foi uma determinação de Brandão, que mobilizou o Sistema de Segurança Pública e solicitou a união de forças para definição das linhas estratégicas.

“Com as ações da segurança em curso, logo os ataques vão cessar, mas o problema continuaria existindo dentro dos muros das escolas e das casas das famílias. Por isso que estamos reunidos aqui, para propor medidas emergenciais e também ações estruturais que serão apresentadas ao governador Carlos Brandão”, observou Felipe Camarão.

A partir dos pontos apresentados pelos participantes da reunião, o governador em exercício destacou a criação de um comitê específico, o atendimento psicossocial para estudantes, realização de campanha publicitária de combate à violência, aumento do efetivo da ronda escolar, reunião com gestores escolares com informação e orientações sobre os casos de violência, além da mobilização dos estudantes com atividades culturais, esportivas e uma Semana Pedagógica.

O secretário de Estado da Segurança Pública, Maurício Martins, destacou que foram reforçadas as ações já realizadas juntos às escolas, como o trabalho da ronda escolar e também do Batalhão Escolar, assim como ações direcionadas ao combate de possíveis crimes. “Foi reforçada a ronda escolar em seu efetivo para um trabalho preventivo e a Polícia Civil fazendo a parte investigativa com resultados positivos”, informou.

O promotor de Justiça e diretor da Secretaria para Assuntos Institucionais do Ministério Público, José Márcio Maia Alves, parabenizou a iniciativa do Governo do Maranhão em reunir o poder público e representantes da sociedade civil em torno de uma pauta de grande relevância.

“Parabenizo o governo e nos colocamos à disposição para trabalhar em regime de cooperação com o Estado. Eu cito como outro ponto importante as ações pedagógicas coordenadoras para criar um ambiente de alerta a situações de crise, pois é preciso capacitar os trabalhadores sobre o comportamento a ser adotado nessas situações”, observou.

Durante a reunião, a coordenadora da Diretoria de Segurança Institucional do Tribunal de Justiça, coronel Claridelma Mesquita, colocou a experiência desenvolvida pelo setor à disposição da união de esforços por uma cultura de paz. “Como temos muita dessa cultura, podemos contribuir com esse processo de segurança junto com o Ministério Público, com a Polícia Militar e todo o Sistema de Segurança”, pontuou.

O presidente da União Municipal de Estudantes Secundaristas no Maranhão, Marcelo Matos, reforçou a necessidade de trazer as famílias para uma participação mais ativa na vida escolar dos estudantes para o combate à violência. “Temos que melhorar a segurança nas nossas escolas, mas como já foi dito aqui, temos que trazer os pais. As revistas têm que ser feitas dentro de casa, não podemos deixar apenas o poder público ou as entidades civis, os pais precisam participar desse engajamento”, comentou.

A reunião foi realizada no Salão de Atos do Palácio dos Leões e contou com a presença da vice-presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas no Maranhão, a estudante Juliana Barbosa; da representante da Central Estudantil, Denise Duarte; da presidente do Conselho Estadual de Educação, Soraia Raquel Silva; da subsecretária de Estado da Saúde, Liliane Neves; do secretário de Articulação Política, Rubens Pereira; da secretária adjunta de Estado da Educação, Nádya Dutra; do subsecretário de Estado da Educação, Anderson Lindoso; do secretário adjunto de Educação Profissional da Seduc, Delmar Matias; do subsecretário de Estado da Cultura, Yuri Arruda; do promotor de Justiça e diretor da Secretaria para Assuntos Institucionais do Ministério Público, José Márcio Maia Alves; do secretário de Estado da Segurança Pública, Maurício Martins; do delegado geral da Polícia Civil, Jair Paiva; do subcomandante-geral da Polícia Militar, coronel Aritanã Lisboa; da comandante do Batalhão Escolar, Josmara Rocha Aguiar; da diretora geral do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão, Criciele Muniz; do secretário adjunto de Estado da Juventude, Tiago Prado; da secretária adjunta de Direitos Humanos da Secretaria de Estado da Juventude, Elaine Cutrim; e diretor geral da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão, Miltinho Aragão; e do presidente do Sindicato das Escolas Particulares, Paulo Pereira.

Também estiveram presentes os deputados estaduais Francisco Nagib, Rildo Amaral, Carlos Lula, Solange Almeida, Zé Inácio e Janaína Ramos; os prefeitos Dr. Erivelton Pereira (Carolina), Luizinho da Amovelar (Coroatá), Toca Serra (Pedro do Rosário); e o vereador Lucivaldo Barros, presidente da Câmara Municipal de Pedro do Rosário.

Fonte: Agência de Notícias do Maranhão

Ministério da Justiça obriga retirar conteúdo com apologia à violência de redes sociais

Uma portaria do Ministério da Justiça e Segurança Pública estabeleceu as medidas administrativas a serem adotadas para prevenir a disseminação de conteúdos ilícitos, prejudiciais ou danosos em plataformas de redes sociais.

texto publicado hoje (13) no Diário Oficial da União prevê que a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) instaure processo administrativo para apurar e responsabilizar as plataformas diante da propagação de conteúdos que incentivem ataques contra o ambiente escolar ou que façam apologia e incitação a esses crimes e seus perpetradores.

Ainda de acordo com a publicação, a Senacon deverá requisitar às plataformas um relatório sobre as medidas tomadas para fins de monitoramento, limitação e restrição de conteúdos, incluindo o desenvolvimento de protocolos para situações de crise.

“A Senacon, no âmbito de processo administrativo, deverá requisitar que as plataformas de redes sociais avaliem e tomem medidas de mitigação relativas aos riscos sistêmicos decorrentes do funcionamento dos seus serviços e sistemas relacionados, incluindo os sistemas algorítmicos.”

A avaliação de riscos sistêmicos, segundo a portaria, deverá considerar efeitos negativos, reais ou previsíveis, da propagação de conteúdos ilícitos, sobretudo o risco de acesso de crianças e adolescentes a conteúdos inapropriados para a idade; e o risco de propagação e viralização de conteúdos e perfis que exibam extremismo violento.

A Senacon deverá ainda requisitar às plataformas relatório que considere como os seguintes fatores influenciam riscos sistêmicos: a concepção de sistemas de recomendação e de qualquer outro sistema algorítmico pertinente; sistemas de moderação de conteúdos; termos e políticas de uso; influência da manipulação maliciosa e intencional no serviço, incluindo a utilização inautêntica ou da exploração automatizada do serviço.

Já a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) deverá coordenar o compartilhamento, entre plataformas de redes sociais e autoridades competentes, de dados que permitam a identificação do usuário ou do terminal da conexão que disponibilizou o conteúdo.

Por fim, a portaria prevê que a Senasp oriente as plataformas para impedir a criação de novos perfis a partir de endereços de protocolo de internet (endereço IP) em que já foram detectadas atividades ilegais, danosas e perigosas referentes a conteúdos de extremismo violento.

“A Senasp deverá instituir banco de dados de conteúdos ilegais, nos termos desta portaria, para fins de compartilhamento entre as plataformas de redes sociais, com o objetivo de facilitar a identificação pelos sistemas automatizados.”

Esse banco de dados poderá conter imagens, links e outros conteúdos ilegais, aos quais poderá ser atribuído hash (criptografia) exclusivo, entre outros recursos que os identifiquem e auxiliem na limitação da circulação de postagens nas plataformas de redes sociais.

“Na ocorrência de circunstâncias extraordinárias que conduzam a uma grave ameaça à segurança pública objetivamente demonstrada, o Ministério da Justiça e Segurança Pública poderá determinar a adoção de protocolos de crise, a serem observados pelas plataformas de redes sociais com medidas proporcionais e razoáveis.”

A portaria prevê também que as plataformas indiquem um representante responsável pela comunicação direta, inclusive por via eletrônica, com autoridades policiais e judiciárias da União e dos estados, apto a tomar decisões para mitigar a chamada situação de crise.

“As sanções para o não cumprimento das obrigações previstas nesta portaria se darão no âmbito de procedimento administrativo ou judicial, de acordo com as atribuições dos órgãos competentes.”

Escolas

Denúncias sobre ameaças de ataques a escolas podem ser comunicadas a um canal criado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, em parceria com SaferNet Brasil. As informações enviadas ao Escola Segura serão mantidas sob sigilo e não há identificação do denunciante.

Acesse o site para fazer uma denúncia. Em caso de emergência, a orientação é ligar para o 190 ou para a delegacia de polícia mais próxima.

Fonte: Agência Brasil

Comissão de Educação abre debates sobre violência, ameaças e ataques a escolas

Os parlamentares integrantes da Comissão de Educação, Desporto, Ciência e Tecnologia reuniram-se, na manhã desta quarta-feira (12), na Sala das Comissões da Assembleia Legislativa do Maranhão, para iniciar discussões sobre casos de violência, ameaças e ataques às escolas, que estão ocorrendo em várias regiões do país, agora com repercussões também em diversos municípios maranhenses.

Ao abrir a reunião, o presidente da Comissão de Educação, deputado Ricardo Arruda (MDB), disse que “é indispensável que esta nossa Assembleia faça com urgência o debate desse tema que agora tanto angustia a nossa sociedade, e, sobretudo, os estudantes, professores e pais de alunos”.

Além do presidente, Ricardo Arruda, e do vice-presidente, Leandro Bello (Podemos), a reunião da Comissão de Educação contou com presença dos deputados Carlos Lula (PSB), Janaína Ramos (Republicanos), Júlio Mendonça (PCdoB), Aluízio Santos (PL), Zé Inácio (PT) e Hemetério Weba (PP).

Após discussões preliminares, ficou acertado, ao final da reunião, que a Comissão de Educação realizará, na próxima semana, uma ampla reunião para tratar sobre o tema, com representantes da sociedade civil e dos poderes públicos.

“A ideia é reunir aqui nesta Casa todos os atores envolvidos: pais de alunos, representantes dos professores, Ministério Público, Secretarias de Educação, de Saúde, de Direitos Humanos, de Segurança Pública do Estado e outros órgãos que possam contribuir para o encaminhamento de soluções para o problema”, afirmou o deputado Leandro Bello.

Complexa

De acordo com o entendimento do deputado Carlos Lula, a violência nas escolas é provocada por uma série de fatores que refletem uma realidade muito complexa, envolvendo questões sociais, econômicas, emocionais e psicológicas.

Neste contexto, ele considera que a Assembleia Legislativa do Maranhão dá o primeiro passo na tentativa de mudar o quadro de insegurança, inclusive com projetos de lei que buscam garantir acompanhamento aos estudantes a partir de um programa de prevenção psíquica.

A deputada Janaína Ramos alerta que os pais devem fazer parte da solução com mais presença na vida escolar dos filhos, e o caminho para diminuir os episódios de violência também inclui a preparação continuada dos professores, para que possam identificar sinais de fragilidade emocional dos alunos e encaminhar o caso a profissionais especializados, como psicólogos, psicopedadogos, assistentes sociais e os próprios orientadores educacionais, que deverão fazer trabalho preventivo.

Sugestão

Os deputados Zé Inácio, Aluizio Santos e Hemetério Weba sugeriram que a Comissão de Educação faça amplo debate sobre o assunto. O tema ganhou repercussão nacional após uma série de ataques a escolas desde o último mês de março.

Os parlamentares lamentaram casos como o ocorrido, na semana passada, quando um homem invadiu uma creche na cidade de Blumenau (SC), matou quatro crianças e feriu outras quatro.

“Uma violência descabida, extrema e doentia. Quero externar solidariedade, amizade, carinho, respeito e orações para as famílias das crianças e para toda a aquela comunidade escolar. O que estamos vendo é uma violência descabida contra as escolas. Não é uma violência nas escolas, é contra as escolas. A promoção da cultura da paz é essencial”, enfatizou o deputado Hemetério Weba.

Presidente da Comissão de Educação, Ricardo Arruda, disse que debate sobre o tema é indispensável

Fonte: Alema

Dino exige de redes sociais retirada de mensagens de ameaça a escolas

O governo federal vai exigir que plataformas criem canais abertos e ágeis para atender solicitações das autoridades policiais sobre conteúdos com apologia à violência e ameaças a escolas nas redes sociais, como a retirada desses perfis, informou nesta segunda-feira (10) o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.

O ministro cobrou ainda monitoramento ativo das plataformas em relação a ameaças. As plataformas serão notificadas formalmente nesta semana sobre os perfis e conteúdos suspeitos identificados pela pasta da Justiça em conjunto com as polícias dos estados.

Quem descumprir a notificação poderá sofrer sanções, como ser alvo de investigação da Polícia Federal e de medidas determinadas pelos ministérios públicos.

“Estamos vendo pânico sendo instalado no seio das escolas e das famílias e não identificamos ainda a proporcionalidade de reação das plataformas com essa epidemia de violência que ameaçam nossas escolas nesse momento”, disse em entrevista à imprensa. “Deixei claro na reunião que, se a notificação não for atendida, vamos tomar as providências policiais e judiciais contra as plataformas. Obviamente, não desejamos isso. Desejamos que as plataformas nos ajudem.”

O ministro reuniu-se hoje com representantes das empresas Meta, Kwai, Tik tok, Twitter, YouTube, Google e WhatsApp para debater ações de prevenção à violência nas escolas e evitar ataques como o ocorrido em uma creche em Blumenau, Santa Catarina, na semana passada, que levou à morte de quatro crianças e deixou várias feridas.

Até o momento, o ministério identificou mais de 511 perfis com divulgação de conteúdo violento contra escolas, identificados nos dias 8 e 9 de abril, somente no Twitter.

De acordo com o ministro, para não retirar o conteúdo e os perfis, as empresas argumentam respeito aos termos de uso e liberdade de expressão. Dino citou um caso em que foi solicitada a retirada de perfis com nome e fotos de homicidas. A plataforma alegou que somente pode derrubar se o perfil postar alguma mensagem de apologia à violência.

O ministro ressaltou que os termos de uso “não se sobrepõem à Constituição, à lei, não são maiores que a vida das crianças e adolescentes brasileiros”.

“Estamos em uma fronteira em que oportunistas vão ensaiar o argumento falso de que nós estamos tentando, de algum modo, limitar a chamada liberdade de expressão. Liberdade de expressão não existe para veicular imagens de adolescentes mutilados. Não existe liberdade de expressão para quem está espalhando pânico e ameaças contra escolas. Não existe liberdade de expressão para quem quer matar crianças nas escolas. Não há termo de uso que consiga, juridicamente, servir de escudo para quem quer se comportar de maneira irresponsável”, afirmou.

Sobre o funcionamento do algoritmo das redes e o fato de recomendarem a visualização de conteúdos violentos, o ministro ressaltou que as plataformas devem ser responsabilizadas por esse tipo de recomendação. “Não estamos dizendo que as plataformas de tecnologia são as únicas responsáveis pelo discurso de ódio nas escolas. Sabemos que há múltiplas determinações. Porém, não há dúvida de que, no modo como a sociedade contemporânea se estrutura, um nó fundamental, um elo fundamental na cadeia da violência nas escolas está exatamente na propagação desse discurso por intermédio dessas postagens”, disse.

O Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), do Ministério da Justiça, registrou grande circulação, no Brasil e no exterior, de mensagens com conteúdo de violência referente ao dia 20 de abril. Na entrevista, Flávio Dino descartou risco de ataques na data e ressaltou que a pasta faz monitoramento diário.

“Não há nenhuma razão, neste momento, para pânico. O que há é necessidade de fortalecimentos dos mecanismos institucionais e é decisivo o comportamento das plataformas de tecnologia para que possamos ter uma prevenção geral”, disse. No dia 20 de abril de 1999, ocorreu o massacre na escola Columbine, nos Estados Unidos.

Outro lado

A Agência Brasil entrou em contato com as assessorias da Meta (Instagram e o Facebook) e do Google (que controla o YouTube), mas ainda não recebeu manifestação.

A reportagem busca também contato com representantes do Tik Tok e do Twitter. O último não tem mais assessoria de comunicação no Brasil.

Fonte: Agência Brasi

Ronda escolar da PM será intensificada nas escolas, diz Felipe Camarão

O secretário de Estado de Educação e vice-governador, Felipe Camarão (PT) anunciou reforço no sistema de segurança nas escolas públicas do Maranhão.

A medida ocorre depois de uma barbárie ter sido registrada em escola de Blumenau, que resultou em quatro crianças mortas e na apreensão de um adolescente que planejava ataque a uma escola pública de São Luís.

De acordo com Felipe Camarão, a inteligência da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) está monitorando possíveis ameaças.

“No Maranhão, por determinação do governador Carlos Brandão, a ronda escolar da PM será intensificada e a inteligência da secretaria de segurança pública está agindo e monitorando qualquer tipo de ameaça às nossas escolas. Com isso não se brinca, fica o alerta. Que a paz reine!”, escreveu em seu perfil no twitter.

Com fim da intervenção no DF, Ricardo Capelli anuncia retorno ao Ministério da Justiça

O interventor federal, Ricardo Cappelli, anunciou que, com o fim da intervenção na Segurança Pública do Distrito Federal, nesta terça-feira (31), retornará ao cargo de secretário-executivo no Ministério da Justiça ao lado de Flávio Dino.

“Termina hoje a intervenção. Agradeço ao presidente @LulaOficial e ao ministro @Flavio Dino pela confiança. Foram dias duros. Tive que tomar decisões importantes no calor dos acontecimentos. Fiz o meu melhor, espero ter acertado. Retorno ao MJSP com o sentimento de dever cumprido”, disse Capelli, em suas redes sociais.

Cappelli classificou como “dias duros” o período de 9 a 31 de janeiro em que esteve à frente do cargo no DF. A partir desta quarta-feira (1º), o comando da segurança ficará sob a responsabilidade da governadora em exercício, Celina Leão (PP), e do secretário de Segurança, Sandro Avelar.

O interventor trocou, durante o mês de janeiro, diversos cargos considerados essenciais para o comando da Segurança Pública do DF após os atos de vandalismo em 8 de janeiro, quando extremistas invadiram e depredaram os prédios do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto.

Deixaram os postos militares e servidores que estavam à frente da segurança no dia dos atos. Agora, a corregedoria da Polícia Militar do DF apura se houve conivência de servidores que deixaram os vândalos destruírem os prédios dos Três Poderes para eventuais punições.

Oito mil policiais da Força Nacional serão destacados para posse de Lula

A Força Nacional de Segurança Pública vai atuar, em apoio à Polícia Rodoviária Federal (PRF), nas atividades de escoltas da posse presidencial que acontece no próximo domingo (1º). A operação acontece no período de 27 de dezembro a 2 de janeiro de 2023.

O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), declarou que até oito mil policiais podem ser acionados para atuar na posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A ação foi autorizada pelo Ministro da Justiça e Segurança Pública substituto, Antônio Ramirez Lorenzo, e publicada no Diário Oficial da União. A operação terá o apoio logístico do órgão demandante, que deverá dispor da infraestrutura necessária à Força Nacional de Segurança Pública.

O contingente a ser disponibilizado obedecerá ao planejamento definido pela Diretoria da Força Nacional de Segurança Pública, da Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Polícia decreta preventiva de homem que colocou bomba em Brasília; outra bomba é encontrada e segurança de Lula é revista

O empresário George Washington de Oliveira Sousa, 54, ficará preso por tempo indeterminado, após decisão da juíza Acácia Regina Soares de Sá, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). A decisão foi dada  durante audiência de custódia.

Ele confessou à polícia ter montado uma bomba numa área de acesso ao Aeroporto Internacional de Brasília, no último sábado.

O terrorista confessou ainda que planejou com os acampados no QG do Exército instalar explosivos em pelo menos dois locais da capital federal para “dar início ao caos” e provocar uma intervenção militar.

Nova bomba

Uma outra bomba foi encontrado pela Polícia Militar do Distrito Federal, na região do Gama, região administrativa do Distrito Federal, na noite do domingo (25). Junto com a bomba, a polícia encontrou outros itens achados, entre estes, coletes balísticos e capas.. O esquadrão anti-bombas confirmou se tratar de explosivo e fez a detonação controlada do material.

Posse de Lula

Diante destes acontecimentos, o futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), está revendo o esquema de segurança para a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A cerimônia será dia 1º de janeiro, em Brasília, a partir das 17 horas.

Em publicação nas redes sociais na noite deste domingo, 25, Dino garantiu que a posse de Lula vai ocorrer “em paz” e que “o combate a terroristas e arruaceiros” será intensificado.

“A posse do presidente Lula ocorrerá em paz. Todos os procedimentos serão reavaliados, visando ao fortalecimento da segurança. E o combate aos terroristas e arruaceiros será intensificado. A democracia venceu e vencerá”, escreveu Flávio Dino.