Ministério da Justiça autoriza atuação da Força Nacional em área indígena no Maranhão

O Ministério da Justiça e Segurança Pública autorizou o emprego de parte do efetivo da Força Nacional de Segurança Pública em ações da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) nas áreas da União destinadas ao usufruto exclusivo de comunidades awá guajá e ka´apor no Maranhão.

Publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (26), a portaria ministerial 568 estabelece que a tropa federativa atuará nas atividades e serviços indispensáveis à preservação da ordem pública e segurança das pessoas nas terras indígenas Awá e Alto Turiaçu, no oeste maranhense.

A portaria prevê que os agentes da Força Nacional permaneçam na região por 90 dias a partir de hoje, mas o prazo pode ser estendido conforme a necessidade, a pedido da Funai. Em 7 de agosto deste ano, o Ministério da Justiça e Segurança Pública já havia autorizado que agentes da tropa federativa atuassem em conjunto com os servidores da Funai nas mesmas duas áreas indígenas, também por 90 dias, prazo que se encerrou em 4 de novembro.

Além da ação indígena, a Funai afirma que realiza ações de vigilância sistemáticas na região, em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal. As medidas, no entanto, “dependem de ações integradas a outros temas, como educação, saúde, direitos sociais e etnodesenvolvimento, conforme destacou a própria Funai, em março deste ano, quando a presidenta da fundação, Joenia Wapichana, se reuniu com representantes do Conselho de Gestão Ka´apor que vieram a Brasília pedir proteção territorial, entre outras coisas.

“Mesmo com as diversas ações de vigilância e monitoramento promovidas pela Funai em parceria com órgãos fiscalizadores, a região ainda é vulnerável, com riscos de gradativa exaustão dos recursos naturais imprescindíveis para a sobrevivência desses povos”, admitiu a Funai, na ocasião.

Flávio Dino prorroga Polícia Federal e Força Nacional em terra indígena

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino anunciou a ampliação da presença da Polícia Federal (PF) e da Força Nacional em Roraima, ao longo da semana. O reforço será usado para as ações da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) na proteção de indígenas isolados.

“Dando cumprimento ao Decreto do presidente Lula, determinei a ampliação da presença da Polícia Federal e da Força Nacional em Roraima, ao longo desta semana. Queremos que a desintrusão das terras indígenas ocorra em paz, sem conflitos. Contamos com a colaboração de todos”, escreveu Dino, nas redes sociais.

Além disso, Flávio Dino determinou abertura de inquérito para entender o que levou o povo yanomami de Roraima a altos níveis de desnutrição e precariedade. De acordo com Dino, a apuração vai determinar se houve crime de genocídio e quais crimes ambientais foram cometidos.

A interdição de áreas com presença de grupos de indígenas isolados é importante para assegurar o direito desses povos ao seu território sem a necessidade de contatá-los, respeitando a vontade do grupo de se manter isolado.

Após risco de novos atos, Flávio Dino prorroga Força Nacional em Brasília

Após a Advocacia-Geral da União (AGU) informar ao Supremo Tribunal Federal (STF) o risco de novas manifestações, em Brasília, o ministro da Justiça, Flávio Dino, determinou a prorrogação da Força Nacional de Segurança Pública até o dia 19 de janeiro na capital federal.

Além da prorrogação, policiais militares de mais 8 estados foram convocados para atuar na segurança no Distrito Federal. Ambas as medidas, foram publicadas no Diário Oficial da União (D.O.U).

A AGU tomou conhecimento de novas manifestações após a circulação nas redes sociais de mensagens convocando a população para uma “mega manifestação nacional pela retomada do poder” a partir das 18 horas de hoje em todas as capitais do país. Em entrevista à CNN Brasil, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o governo federal está reforçando a segurança em todo o país em razão das novas manifestações.

Maranhão envia policiais que vão integrar tropa da Força Nacional

Foto: Fernando dos Anjos

Mais de 30 militares maranhenses que foram convocados, pelo Governo do Estado, para ajudar no reforço da segurança em Brasília após os ataques terroristas na Praça dos Três Poderes, embarcaram nesta quarta-feira (11), para o Distrito Federal.

Os militares, que integram a força especial da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA), vão atuar na Força Nacional e auxiliar na proteção da ordem pública e do patrimônio privado. Eles devem ficar até 31 de janeiro em Brasília.

Antes de embarcarem, os militares se encontraram com o governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB) e pelo secretário de Segurança Pública, Coronel Sílvio Leite, no Aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado, em São Luís.

Em seguida, eles embarcaram em um avião da Força Aérea Nacional (FAB) com destino ao Distrito Federal. Os militares vão se juntar, com mais 48 agentes maranhenses, que já estão na capital federal.

Oito mil policiais da Força Nacional serão destacados para posse de Lula

A Força Nacional de Segurança Pública vai atuar, em apoio à Polícia Rodoviária Federal (PRF), nas atividades de escoltas da posse presidencial que acontece no próximo domingo (1º). A operação acontece no período de 27 de dezembro a 2 de janeiro de 2023.

O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), declarou que até oito mil policiais podem ser acionados para atuar na posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A ação foi autorizada pelo Ministro da Justiça e Segurança Pública substituto, Antônio Ramirez Lorenzo, e publicada no Diário Oficial da União. A operação terá o apoio logístico do órgão demandante, que deverá dispor da infraestrutura necessária à Força Nacional de Segurança Pública.

O contingente a ser disponibilizado obedecerá ao planejamento definido pela Diretoria da Força Nacional de Segurança Pública, da Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.