Hildo Rocha, junto com toda equipe, é exonerado de Ministério

Foi publicada no Diário Oficial da União a exoneração de Hildo Rocha(MDB) , do cargo de secretário executivo do Ministério das Cidades. Além dele, toda sua equipe de gabinete também foi exonerada.

As exonerações foram sendo assinadas pelo presidente Lula por meio do ministro Jader Filho.

Um dos motivos da exoneração de Hildo seria a incompatibilidade dele com o ministro Jader Filho, gerando conflitos envolvendo decisões acerca da pasta.

Jader é filho do senador Jader Barbalho (MDB-PA) e irmão mais velho do governador reeleito Helder Barbalho (MDB).

Ricardo Cappelli exonera todos os integrantes da Segurança no Distrito Federal

O interventor federal na segurança do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, anunciou, na noite desta terça-feira (10) que exonerou todos os integrantes da cúpula da Segurança nomeados pelo ex-secretário de Segurança Pública Anderson Torres. Eles teriam atribuição operacional no dia dos atos criminosos contra as sedes dos Três Poderes em Brasília.

“Exonerei hoje da Secretaria de Segurança Pública do DF todos os nomeados pelo Sr. Anderson Torres. Vamos procurar restabelecer no comando do órgão a equipe que comandou com sucesso a operação de segurança da posse do presidente @LulaOficial“, anunciou o interventor nas redes sociais.

As exonerações foram publicadas em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal na noite desta terça-feira (10).

Secretários de governo são exonerados

Secretários e dirigentes do Governo do Estado foram exonerados de seus cargos. O motivo é que alguns vão concorrer para a disputa eleitoral em 2022.

Pela legislação, membros do executivo precisam se afastar das funções a seis meses da eleição, para evitar abuso de poder econômico ou político durante corrida eleitoral. O prazo final encerrou no sábado (2).

Já foram exonerados, com publicação no Diário Oficial os secretários Enos Ferreira – Secretaria Extraordinária de Relações Institucionais; Francisco Gonçalves – Secretaria de Direitos Humanos e Participação Popular; Genilson Roberto Alves da Silva – Secretaria do Trabalho e da Economia Solidária; Luis Henrique de Sousa – Secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Pesca; Márcio Jerry – Secretaria das Cidades e Desenvolvimento Urbano; Júlio César Mendonça Corrêa – Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e de Extensão Rural do Maranhão – AGERP; e Jesuíno Cordeiro Mendes Júnior – Instituto de Colonização e Terras do Maranhão.

Secretários exonerados que serão pré-candidatos nas eleições foram Felipe Camarão (Secretaria de Educação) – candidato a vice-governador; Carlos Lula (Secretaria de Saúde) – candidato a deputado estadual; Catulé Júnior (Secretaria de Turismo) – candidato a deputado estadual; Jefferson Portela (Secretaria de Segurança Pública) – candidato a deputado estadual; Rogério Cafeteira (Secretaria de Esporte e Lazer) – candidato a deputado estadual; Rodrigo Lago (Secretaria de Agricultura Familiar) – candidato a deputado estadual; Francisco Nagib (Detran) – candidato a deputado estadual; Clayton Noleto (Secretaria da Infraestrutura) – candidato a deputado federal; Márcio Honnaiser (Secretaria de Desenvolvimento Social) – candidato a deputado federal; Sérgio Delmiro (Secretaria de Agricultura Pecuária e Pesca) – candidato a deputado estadual; e Ana do Gás (Secretaria da Mulher) – candidata a deputada estadual.

Ao longo dos próximos dias, mais ex-secretários de governo devem confirmar sua pré-candidatura para as eleições deste ano.

Milton Ribeiro é exonerado do MEC

Milton Ribeiro vai ser exonerado do Ministério da Educação (MEC). A medida é do governo federal, anunciada nesta segunda-feira (28), em edição extra do “Diário Oficial da União”. Pastor presbiteriano e professor, Ribeiro estava desde julho do ano passado no comando do MEC e pediu exoneração nesta segunda, após uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro. Ele é o quarto ministro a sair da pasta.

A exoneração de Milton Ribeiro se dá uma semana após revelação pelo jornal “Folha de S.Paulo” de uma gravação na qual o ministro diz repassar verbas do ministério para municípios indicados por dois pastores a pedido de Bolsonaro.

Os pastores são Gilmar Santos, presidente da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Brasil Cristo Para Todos (Conimadb), e Arilton Moura, ligado à Assembleia de Deus, que não têm cargo no governo, mas, pareciam ter bastante voz de comando na gestão.

A gestão de Ribeiro se alinhou às concepções conservadoras de Bolsonaro e dos apoiadores dele em relação a costumes. A trajetória dele no ministério também foi marcada por críticas e polêmicas provocadas por declarações.

Ribeiro chegou a ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por crime de homofobia ao relacionar, em entrevista em 2020, a homossexualidade a “famílias desajustadas” e dizer que havia adolescentes “optando por ser gays”.

Ano passado, em entrevista à emissora oficial TV Brasil, o ministro defendeu que o acesso a universidades “seja para poucos”.