Inscrições para o Mais Médicos terminam nesta quarta

Terminam nesta quarta-feira (31) as inscrições para o programa Mais Médicos, com prioridade para profissionais brasileiros formados no país. O edital com 5.970 vagas distribuídas em 1.994 municípios foi divulgado na última segunda-feira (22).

Também podem participar da seleção brasileiros formados no exterior ou estrangeiros, que continuarão atuando com Registro do Ministério da Saúde (RMS) em vagas não ocupadas por médicos com registro no país.

Para se inscrever, basta acessar o Sistema de Gerenciamento de Programas por meio do endereço eletrônico do Mais Médicos. Após a validação da inscrição, de 1º a 5 de junho, os candidatos poderão indicar até dois locais de atuação de sua preferência.

Na alocação dos profissionais, serão considerados critérios relacionados à titulação, formação e experiência prévia no projeto. Para desempate, terão prioridade candidatos de residência mais próxima do local de atuação no Mais Médicos, com maior tempo de formado e de maior idade.

A previsão, segundo a pasta, é de que os profissionais comecem a atuar nos municípios no fim de junho.

O valor previsto no edital da bolsa-formação é de R$ 12,3 mil ao mês, pelo prazo de 48 meses, prorrogáveis por igual período. Todos os participantes poderão receber incentivos pela permanência no programa, sendo que os que forem alocados em regiões de extrema pobreza e vulnerabilidade, de acordo com a oferta do edital, recebem um percentual maior.

Balanço
Segundo o ministério, atualmente mais de 8 mil médicos atuam no programa e o edital aberto agora é para recompor vagas ociosas dos últimos quatro anos, além de mil vagas inéditas para a Amazônia Legal.

Cerca de 45% das vagas estão em regiões de vulnerabilidade social e historicamente com dificuldade de provimento de profissionais. Em 2023, 117 médicos foram convocados para atuar em distritos sanitários indígenas, inclusive no território yanomami, em situação de emergência sanitária.

“A expectativa do governo federal é chegar até o fim do ano com 28 mil profissionais do Mais Médicos atendendo em todo o país, principalmente nas áreas de extrema pobreza. Com isso, mais de 96 milhões de brasileiros terão a garantia de atendimento médico na atenção primária, porta de entrada do SUS”, informa o ministério

Fonte: Agência Brasil

Lançado edital do programa Mais Médicos com 246 vagas para o Maranhão

O Ministério da Saúde divulgou, nesta segunda-feira (22), o edital para o programa Mais Médicos, com 246 vagas para o Maranhão. As inscrições começam nesta sexta-feira (26), com prioridade para profissionais brasileiros formados no país.

Também poderão participar brasileiros formados no exterior ou estrangeiros, que continuarão atuando com Registro do Ministério da Saúde (RMS) em vagas não ocupadas por médicos com registro no país.

As inscrições seguem abertas até 31 de maio, e a previsão é que os profissionais comecem a atuar nos municípios no fim de junho.

Para se inscrever, é necessário acessar o Sistema de Gerenciamento de Programas (SGP) entre os dias 26 e 31 de maio, pelo endereço eletrônico. Após a validação da inscrição, de 1 a 5 de junho, os candidatos poderão indicar até dois locais de atuação da sua preferência.

Na alocação dos profissionais, serão considerados critérios relacionados à titulação, formação e experiência prévia no projeto. E, para desempate, terão prioridade os candidatos de residência mais próxima do local de atuação no Mais Médicos, os com maior tempo de formado e os de maior idade.

População com de 6 meses podem se vacinar contra gripe a partir de hoje

 

A partir desta segunda-feira (15), toda a população com mais de 6 meses pode tomar a vacina contra a gripe. A ampliação do público foi anunciada pelo Ministério da Saúde na última sexta-feira (12). O objetivo, segundo a pasta, é expandir a cobertura vacinal contra a doença antes do inverno, quando as infecções respiratórias tendem a aumentar.

“A orientação atende a pedido de estados e municípios, que podem usar as vacinas em estoque e adotar estratégias locais para operacionalizar a imunização, atendendo às realidades de cada região. Mais de 80 milhões de doses da vacina trivalente, produzidas pelo Instituto Butantan, foram distribuídas para todo o país. A meta é vacinar 90% da população”, destacou o ministério, por meio de nota.

A vacina estava sendo aplicada apenas em idosos acima de 60 anos; crianças com idade a partir de 6 meses a menores de 6 anos; gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto); imunossuprimidos; indígenas; profissionais da saúde e da educação; pessoas com deficiência permanente ou com comorbidades; profissionais de transporte coletivo e portuários; trabalhadores das forças de segurança e salvamento; trabalhadores das forças armadas e do sistema prisional; e população privada de liberdade.

A pasta reforçou que a imunização é fundamental porque reduz a carga da doença, sobretudo em pessoas com problemas de saúde e idosos, prevenindo hospitalizações e mortes, além de diminuir a sobrecarga nos serviços de saúde. Até o fim de abril, pelo menos 253 mortes por gripe foram confirmadas no país.

Emergência

Um aumento de mais de 108%, entre janeiro e maio deste ano, nas internações de crianças com síndromes gripais fez com que o governo do Amapá decretasse emergência em saúde pública no último sábado (13).

A superlotação no Hospital da Criança e do Adolescente, na capital Macapá, fez com que até salas administrativas fossem transformadas em espaços para 32 novos leitos clínicos. O hospital também ampliou o número de vagas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica, de 20 para 24.

Dados da Secretaria de Saúde do Amapá indicam que, até o fim da semana passada, a rede hospitalar pública e privada registrou mais de 190 casos de internação síndrome gripal, sendo 109 no Hospital da Criança e do Adolescente e no Pronto Atendimento Infantil. A maioria dos pacientes tem idade entre 7 meses e 4 anos. Do total de pacientes internados, 29 estavam entubados.

Fonte: Agência Brasil

Governo Federal relança hoje o programa Brasil Sorridente

O governo federal retoma, nesta segunda-feira (8), o programa Brasil Sorridente. A cerimônia de sanção do Projeto de Lei 8.131/2017, que institui a Política Nacional de Saúde Bucal, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), está marcada para as 11h no Palácio do Planalto, em Brasília.

“Hoje, tenho a alegria de retomar o Brasil Sorridente, uma política de saúde bucal que trouxe dignidade para muitos brasileiros que puderam resolver dores de dentes, se alimentar normalmente e sorrir”, postou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu perfil no Twitter.

Pacote de programas

No sábado (6), Lula já havia comentado a volta do programa. Segundo ele, o relançamento completa o pacote de programas sociais, considerados referência em gestões passadas e serão retomados pelo governo federal.

“Estamos retomando, colocando em funcionamento, todas as políticas públicas que deram certo em nossos governos”, disse. Para o presidente, a sanção do projeto de lei – que inclui a Política Nacional de Saúde Bucal na Lei Orgânica da Saúde – vai garantir “acesso universal, equânime e contínuo”.

O Brasil Sorridente foi criado em 2004, durante o primeiro mandato de Lula na Presidência da República. Dados do Ministério da Saúde apontam que, em dez anos, mais de 80 milhões de pessoas foram atendidas pelo programa, recebendo diversos tipos de atendimento odontológico.

Fonte: Agência Brasil

OMS declara fim da emergência em saúde por covid-19

Após mais de três anos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou nesta sexta-feira (5) que a covid-19 não configura mais emergência em saúde pública de importância internacional. De acordo com a entidade, o vírus se classifica agora como “problema de saúde estabelecido e contínuo”.

Desde março de 2020, o Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional da OMS se reunia periodicamente para analisar o cenário global provocado pela doença.

Durante a última sessão deliberativa, iniciada ontem (4), membros do comitê destacaram a tendência decrescente de mortes por covid-19, o declínio nas hospitalizações e nas internações em unidades de terapia intensiva (UTI) causadas pelo vírus e os altos níveis de imunidade da população.

“Ontem, o comitê de emergência contra a covid-19 se reuniu pela 15ª vez e recomendou a mim que declarasse o fim da emergência em saúde pública de importância internacional. Aceitei a recomendação. Com grande esperança, declaro o fim da covid-19 como emergência sanitária global”, anunciou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

“Entretanto, isso não significa que a covid-19 chegou ao fim enquanto ameaça global de saúde. na semana passada, a covid-19 clamava uma vida a cada três minutos – e essas são apenas as mortes das quais nós temos conhecimento”, completou o diretor-geral.

Dados da entidade indicam que 765,2 milhões de casos de covid-19 foram confirmados no planeta até o momento, além de quase 7 milhões de mortes registradas. Ainda de acordo com a OMS, 13,3 bilhões de doses de vacinas contra a doença foram administradas em todo o mundo.

Fonte: Agência Brasil

Pesquisadores apontam alto risco de volta da poliomielite no Brasil

A sétima edição do International Symposium on Immunobiologicals (ISI), aberta nesta terça-feira (2), alerta para o risco alto da volta da poliomielite ao Brasil. A doença, erradicada no país desde 1989, pode matar ou provocar sequelas motoras graves.

Em um dos debates do dia, pesquisadores apontaram a baixa cobertura como principal motivo de preocupação com a paralisia infantil, como a doença também é conhecida.

O evento é promovido pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Bio-Manguinhos/Fiocruz, no Rio de Janeiro.

A presidente da Câmara Técnica de Poliomielite do Ministério da Saúde, Luiza Helena Falleiros, destacou o conjunto de fatores que levaram a esse cenário e disse que existe um risco evidente. “Com o processo de imigração constante, com baixas coberturas vacinais, a continuidade do uso da vacina oral, saneamento inadequado, grupos antivacinas e falta de vigilância ambiental, vamos ter o retorno da pólio. O que é uma tragédia anunciada”, afirmou.

Luiza Helena lembrou que sempre se diz que as vacinas são vítimas do seu próprio sucesso. “Hoje ninguém mais viu um caso de pólio. Não se tem essa noção de risco enorme, mas ele existe. E não tem milagre, nem segredo. Tem que vacinar.”

A pesquisadora citou um estudo do Comitê Regional de Certificação de Erradicação da Polio 2022, da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), que aponta o Brasil como segundo país das Américas com maior risco de volta da poliomielite, atrás apenas do Haiti.

Um caso recente da doença foi confirmado em Loreto, no Peru, o que aumentou a vigilância nas fronteiras. Há 30 anos, o continente estava livre de registros da doença.

Cobertura vacinal

Segundo o Ministério da Saúde, no ano passado, a cobertura vacinal para a doença no Brasil ficou em 77,16%, muito abaixo da taxa de 95% recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para impedir a circulação do vírus.

No simpósio de hoje, foram discutidos os motivos da chamada hesitação vacinal. José Cassio de Morais, assessor temporário da Organização Pan-Americana da Saúde, disse que a cobertura depende principalmente da confiança nas vacinas distribuídas pelo governo, de como administrar o medo da reação vacinal, da dificuldade de acesso aos postos, do nível de renda familiar e da escolaridade da população. Para melhorar o quadro atual, Morais defendeu mais investimento mais em campanhas e na informação de qualidade.

“É importante lembrar que a vacinação, além de uma proteção individual, é uma proteção coletiva. Vimos isso na questão da covid-19, em que muitas pessoas não quiseram se vacinar. E precisamos atentar para a questão da comunicação social. Temos uma avalanche de fake news a respeito das vacinas e que trazem muito dano para a população. Mas não temos quase notícias positivas a respeito da vacina. Tem tido muito pouca divulgação da campanha de vacinação contra influenza, por exemplo. Temos que melhorar isso, divulgar melhor os fatos positivos em relação à vacina”, afirmou o assessor da Opas.

Fonte: Agência Brasil

Unidade de Tratamento de Queimados do Hospital da Ilha é a primeira do Nordeste com Câmara Hiperbárica exclusiva

O Governo do Maranhão instalou a Unidade de Tratamento de Queimados (UTQ), no Hospital da Ilha, em São Luís. A UTQ é a primeira do Nordeste com Câmara Hiperbárica exclusiva.

Inaugurada nesta terça-feira (2), a UTQ dispõe de 19 leitos, sendo 6 pediátricos e 13 adultos, dentre eles dois de estabilização, para o atendimento de pacientes com queimaduras de segundo e terceiro grau. O funcionamento será 24h como retaguarda para pacientes oriundos dos serviços de emergência, através da Central de Regulação de Leitos, conforme o protocolo de acesso estabelecido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).

“A missão do nosso governo é oferecer um Sistema Único de Saúde (SUS) digno e com serviços cada vez mais modernos. A Unidade de Tratamento de Queimados é do povo do Maranhão, que agora é beneficiado com atendimento de ponta em seu próprio território, conferindo-lhes qualidade de vida com maior rapidez na recuperação”, afirmou o governador Carlos Brandão.

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Tiago Fernandes, a entrega da UTQ simboliza mais um avanço importante no sistema de saúde do Maranhão. “A cada novo serviço entregue estamos escrevendo novas histórias no SUS do nosso estado. Estamos realizando uma verdadeira transformação da política pública de saúde, tudo graças aos investimentos realizados pelo Governo do Maranhão”.

Equipamento

O principal diferencial da UTQ do Maranhão frente a de outras na Região Nordeste é a disponibilidade de uma Câmara Hiperbárica exclusiva. Semelhante a uma cama vedada com oxigênio puro, sua função é aumentar a pressão atmosférica com a quantidade de oxigênio transportado pelo sangue, acelerando a cicatrização e evitando infecções e atrofias musculares.

A estimativa é que a estrutura atenda de sete a oito pacientes por dia de tratamento, o equivalente a capacidade de 240 pacientes assistidos por mês.

Além do equipamento, a Unidade de Tratamento de Queimados do Maranhão conta com uma Sala de Cinesioterapia, útil no processo de recuperação motora com oferta de exercícios terapêuticos; e Sala de Balneoterapia, espaço adaptado para realizar banhos e trocas de curativos de forma segura e confortável para os pacientes.

Para a diretora geral do Hospital da Ilha, Ana Carolina Hortegal, a qualidade e estrutura física serão os diferenciais no atendimento. “No dia em que completamos um ano de funcionamento, nada melhor do que comemorarmos expandindo os serviços. Temos total certeza de que daremos uma assistência de qualidade às vítimas de queimaduras do nosso estado e de outros, caso precisem de suporte especializado”.

“Agora temos a oportunidade de oferecer qualidade de vida a esses sobreviventes”, destacou a diretora geral da Associação Maranhense de Apoio a Sobreviventes de Queimaduras (Amasq), Andrea Barbosa, a respeito do novo equipamento hospitalar.

Fonte: Agência de Notícias do Maranhão 

OMS confirma primeira morte por gripe aviária no mundo

A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou a primeira morte por gripe aviária no mundo. A mulher, de 56 anos, morava na província de Guangdong, na China, e começou a apresentar sintomas em 22 de fevereiro. No dia 3 de março, ela precisou ser hospitalizada em razão de uma pneumonia grave e morreu no dia 16 do mesmo mês. No último dia 27, o governo chinês confirmou que a paciente foi infectada pelo vírus H3N8, causador da gripe aviária.

O caso foi detectado por meio do sistema de vigilância de infecções respiratórias agudas graves. A mulher tinha comorbidades e um histórico de exposição a aves vivas antes do início dos sintomas da doença, além de contato com pássaros selvagens dentro da própria casa.

De acordo com a OMS, apenas três casos de gripe aviária foram identificados em humanos em todo o mundo – todos na China. “Uma investigação epidemiológica e o rastreamento de contatos próximos foram realizados. Não foram encontrados outros casos entre pessoas próximas ao indivíduo infectado”, destacou a entidade, por meio de nota.

“Com base nas informações disponíveis, o vírus não parece ter a capacidade de se espalhar facilmente de pessoa para pessoa e, portanto, o risco de se espalhar entre humanos em níveis nacional, regional e internacional é considerado baixo”, avaliou a organização. “Entretanto, devido à natureza de constante evolução dos vírus influenza, a OMS enfatiza a importância da vigilância global para detectar alterações virológicas, epidemiológicas e clínicas associadas aos vírus influenza circulantes.”

Entenda

Os vírus da gripe aviária são comumente detectados em animais em todo o mundo. São alguns dos subtipos mais frequentemente encontrados em aves, causando pouco ou nenhum sinal de adoecimento em pássaros domésticos e selvagens. A chamada transmissão entre espécies do H3N8 foi reportada em diversos mamíferos, inclusive de forma endêmica entre cães e cavalos.

Brasil

No último dia 30, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento publicou portaria que suspende, em todo o território nacional, a realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves. A medida, de caráter preventivo, tem validade inicial de 90 dias e foi tomada em função do risco de ingresso e de disseminação de casos de gripe aviária no país.

Em janeiro, nota técnica da pasta já alertava para a necessidade de adoção de medidas preventivas contra a gripe aviária em razão do aumento de notificação de casos em diversos países. Na ocasião, o govrno federal determinou o aumento das atividades de vigilância sanitária nos estabelecimentos avícolas por parte de órgãos estaduais de vigilância sanitária animal.

Fonte: Agência Brasil

Maranhão recebe primeiro lote da vacina Monkeypox

O Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), recebeu, na segunda-feira (13), 478 doses da Vacina Varíola Bavarian Nordic – 01. O quantitativo, enviado pelo Ministério da Saúde, é destinado à imunização contra o vírus Monkeypox (Mpox). Essas doses serão destinadas para garantir o esquema vacinal de primeira (D1) e segunda (D2) doses, com quatro semanas de intervalo (28 dias) entre as doses.

A estratégia de vacinação tem como objetivo principal a proteção dos indivíduos com maior risco de evolução para as formas graves da doença, dentro do atual contexto de transmissão observada no país. No Maranhão, por recomendação do Ministério da Saúde, inicialmente, a vacina será distribuída para o município de São Luís.

“O Maranhão se manteve atento ao cenário local, nacional e mundial da Monkeypox. Por isso, a SES assegurou um fluxo para atendimento dos casos suspeitos e confirmados da doença. A vacina, agora, representa uma nova fase para o enfrentamento da doença, reforçando a proteção dos indivíduos mais vulneráveis, conforme critérios epidemiológicos”, destacou o secretário de Estado de Saúde, Tiago Fernandes.

O estado registrou, até o momento, 129 casos confirmados da Monkeypox, sendo um óbito. O Mpox vírus é um Orthopoxvírus causador de doença cujos sinais e sintomas se assemelham aos da varíola, com menor gravidade.

O período de incubação pode durar de 5 a 21 dias e a transmissão é mais frequentemente relacionada a contato direto com fluidos corporais, lesões de pele ou de mucosas internas como boca ou garganta, gotículas respiratórias.

Dentre os sinais e sintomas da doença, os mais comuns são febre, erupções corporais que evoluem de máculas a pústulas num período entre duas a quatro semanas e edema de gânglios linfáticos. A vacinação se dará conforme a disponibilidade de doses da vacina e de acordo com a liberação para uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

População-alvo para a vacinação

Vacinação pré-exposição:
– Pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA): homens cisgêneros, travestis e mulheres transexuais; com idade igual ou superior a 18 anos; e com status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses.
– Profissionais de laboratório que trabalham diretamente com Orthopoxvírus em laboratórios com nível de biossegurança 3 (NB-3), de 18 a 49 anos de idade.

Pós-exposição:
– Pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmadas para mpox, cuja exposição seja classificada como de alto ou médio risco, conforme recomendações da OMS.

Fonte: Agência de Notícias do Maranhão

“É importante que as pessoas completem o ciclo vacinal”, alerta secretário de Saúde sobre campanha de vacinação contra Covid-19

A partir do dia 27 deste mês, inicia a campanha de imunização com a vacina bivalente contra a Covid-19. Ela protege contra a Covid-19 e suas variantes, incluindo a ômicron, mas, só ser tomada por quem completou o esquema vacinal de duas primeiras doses contra o coronavírus. O secretário de Estado de Saúde (SES), Thiago Fernandes, em entrevista a uma emissora local, nesta quarta-feira (1º), falou sobre esse esquema vacinal e planejamento anula do Governo do Estado. as doses já foram liberadas pelo Ministério da Saúde e serão distribuídas aos estados.

“Assim que essas vacinas chegarem, vamos começar a distribuição, com a maior agilidade e eficiência possível, para que chegue aos municípios, pois eles têm a responsabilidade de aplicá-las”, ressaltou o titular da SES, Thiago Fernandes. Ele acrescentou ainda que, só pode vacinar com a bivalente quem tomou as duas primeiras doses da Covid-19 e após quatro meses destas imunizações.

A vacina bivalente da Pfizer foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em novembro do ano passado, e em dezembro, o Ministério da Saúde já havia feito as aquisições. Semana passada, o órgão anunciou a distribuição. O Maranhão vai receber mais de 500 mil doses desta vacina, que serão aplicadas a partir do dia 27, em todo o território estadual.

No Maranhão, a população acima de 18 anos, com as duas primeiras doses, são 95% vacinados; de cinco anos a 17 anos, com este esquema no Maranhão, são 48%; e crianças de seis meses a cinco anos, são apenas 4%.

“É importante que as pessoas completem o ciclo vacinal. Tanto do esquema básico, como as doses de reforço, a terceira e a quarta dose”, enfatizou o gestor.