Audiência pública debate lei que institui autogestão na produção de moradia popular em São Luís

A gestão popular dos empreendimentos habitacionais foi o tema da audiência pública realizada na tarde desta quinta-feira (4), na Câmara Municipal de São Luís, a pedido vereadora Creuzamar de Pinho (PT), autora de um Projeto de Lei que institui no âmbito da capital maranhense diretrizes para a produção de moradia por autogestão.

O evento, ocorrido no Plenário Simão Estácio da Silveira, também debateu junto a movimentos sociais, órgãos públicos, autoridades locais e demais interessados, casos que transgridem a efetivação do direito à moradia.

Entrada para outros direitos

Ao abrir a audiência, Creuzamar de Pinho enfatizou a relevância do encontro, pontuando que o ato visava possibilitar um debate democrático e propositivo acerca do direito à moradia na cidade, bem como sobre as iniciativas e políticas públicas voltadas para a efetividade desse direito humano e fundamental.

“A moradia é a porta de entrada para todos os direitos, contudo, essa realidade não é presente e disponível à maioria da população, sobretudo às famílias chefiadas por mulheres, em sua maioria, mulheres negras”, frisou.

Na ocasião, o coordenador do Movimento Nacional de Luta pela Moradia – MNLM, José Francisco Diniz, parabenizou a vereadora pela iniciativa de apresentar uma proposta que trata sobre autoconstrução e a gestão coletiva dos recursos públicos para moradia popular.

“As grandes construtoras pensam somente no lucro. Não querem saber se o tamanho dos quartos e da sala é adequado. Por isso, entendemos que, quando se constrói por autogestão, com o controle coletivo dos recursos, os resultados para as famílias são muito melhores”, afirmou.

Assembleia realiza audiência pública sobre regularização fundiária

Na tarde desta terça-feira (10), a Frente Parlamentar da Agricultura Familiar e a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa do Maranhão realizou audiência pública para debater o tema ‘Regularização Fundiária – Democratização da Terra e seus Desafios”.

A reunião aconteceu no Plenarinho da Alema e contou com a presença dos deputados estaduais Júlio Medonça (PCdoB), Carlos Lula (PSB) e Rodrigo Lago (PCdoB), além de representantes de movimentos sociais do campo, de órgãos federais, estaduais e do Poder Judiciário.

De acordo com o deputado Júlio Mendonça, presidente da Frente Parlamentar, a reunião foi solicitada após ele receber denúncias sobre conflitos agrários que vêm acontecendo de forma recorrente em diversas cidades do estado.

“A reforma agrária, a agricultura familiar e a democratização do acesso à terra são temas que afetam diretamente a qualidade de vida das pessoas, a segurança alimentar, a preservação ambiental e a inclusão social de milhares de famílias que vivem no campo e na cidade. Por isso, é importante trazer essa discussão para esta casa”, explicou.

Ele também enfatizou a importância da regularização fundiária. “É uma política estatal que envolve medidas ambientais e sociais, destinada a oferecer proteção jurídica a imóveis e reduzir conflitos em área rural e urbana”, disse.

Para o deputado Carlos Lula (PSB), a concentração fundiária ainda é um desafio que precisa ser enfrentado no Maranhão.

“Precisamos pensar em uma maneira de organizar o Maranhão para que possamos, por um lado, trazer os empresários para investir no estado, e, por outro, garantir os direitos dos agricultores familiar. É da agricultura familiar que sai o maior percentual de alimentação das mesas dos maranhenses. Temos que ter um olhar sensível para essas famílias, um cuidado especial do estado em relação a elas”, destacou.

Já o deputado Rodrigo Lago disse que o objetivo da audiência é sensibilizar o Parlamento Legislativo sobre a temática.

“A violência no campo tem crescido muito no Maranhão. No estado, tal problema tem apresentado números alarmantes, que mostram que viver e trabalhar no campo tem sido uma luta pela sobrevivência. Por isso, a importância de trazer esse debate para o Legislativo e buscarmos soluções”, disse.

O evento também contou com as palestras “Conflitos de terra e violência no campo maranhense”, proferida pelo professor e doutor Ronaldo Barros Sodré, do Departamento de Geociência da UFMA; e “A realidade fundiária do Maranhão e os instrumentos legais disponíveis para a titulação dos imóveis que se encontram na informalidade”, ministrada pela juíza Luiza Madeiro Nepomucena, do Tribunal de Justiça.

População de Ribamar contribui com orçamento do município

A Prefeitura de São José de Ribamar realizou audiência pública do Orçamento Participativo para elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA) 2023, na quarta-feira (10). O evento foi realizado no IFMA, Campus São José de Ribamar.

A audiência pública tratou de quatro temas importantes: Saúde, Educação, Assistência Social e Infraestrutura. Os assuntos debatidos foram definidos por meio de uma consulta pública, realizada no site oficial da prefeitura.

O presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, Edilson Souza, relatou que a participação da população é importante. “A prefeitura ouve a população e aplica as sugestões. Todos os anos essa audiência tem que acontecer, porque os moradores sabem o que de fato acontece em cada comunidade”.

Segundo a secretária adjunta de Finanças, Geane Paulino, a audiência pública serve para cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. “A gestão ouve a população e aplica o orçamento de forma mais eficaz, nas áreas sugeridas por eles”, destacou.

De acordo com o secretário de Planejamento, Administração e Finanças, André Siqueira, a população contribui desde o mês de abril.

“Com essas sugestões da participação online e as que foram feitas aqui nesta audiência, vamos realizar uma LOA que será precisa na resolução de grande parte dos problemas do município”, disse.

A LOA é uma lei de iniciativa do poder executivo que tem o objetivo de estabelecer as receitas e despesas previstas para o ano seguinte. Nela, consta o planejamento de serviços, gastos de obras e os serviços prioritários, de acordo com a previsão de recebimento de recurso.

Audiência pública discutirá Lei Orçamentária Anual em Ribamar

A Prefeitura de São José de Ribamar realizará, no dia 10 de agosto, a partir das 8h, no IFMA, audiência pública para a construção da Lei Orçamentária Anual (LOA) 2023.

O orçamento participativo é um mecanismo direto de participação do cidadão e é discutido, em políticas públicas, para o levantamento das necessidades e as prioridades para o orçamento do município.

A LOA é uma lei de iniciativa do poder executivo que tem o objetivo de estabelecer as receitas e despesas previstas para o ano seguinte. Nela, consta o planejamento de serviços, gastos de obras e os serviços prioritários, de acordo com a previsão de recebimento de recurso.

A prefeitura já realizou o primeiro passo e, junto com as secretarias municipais, fez o levantamento das demandas de cada uma delas. Após as audiências públicas, a prefeitura fará o fechamento e a apresentação para a Câmara de Vereadores, que seguirá para votação.