Ex-prefeito Tadeu Palácio tem contas rejeitadas e Edivaldo Jr. aprovadas pela Câmara de São Luís

Em sessão na Câmara Municipal de São Luís, vereadores apreciaram as contas das gestões dos ex-prefeitos de São Luís Tadeu Palácio, João Castelo e Edvaldo Holanda Júnior, que compreendem um período entre 2005 a 2019.

Tadeu Palácio

As contas do ex-prefeito Tadeu Palácio referentes a 2005 e 2008 foram rejeitadas, seguindo recomendação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e contra recomendação das comissões de Justiça e Orçamento da Câmara. Ao todo, foram contabilizados 12 votos, no entanto, seria necessário o mínimo de 22 votos para derrubar a decisão do TCE.

Votaram favoráveis ao parecer os vereadores Coletivo Nós (PT), Astro de Ogum (PCdoB), Chico Carvalho (Solidariedade), Edson Gaguinho (União Brasil) e Thyago Freitas (PRD). Com abstenção dos vereadores Umbelino Júnior (PSDB), Francisco Chaguinhas (Podemos), Concita Pinto (PCdoB) e Fátima Araújo (PCdoB).

João Castelo

No caso das contas de 2010 e 2011 do ex-prefeito João Castelo, a recomendação do TCE foi pela rejeição, enquanto as comissões de Justiça e Orçamento da Câmara pela abstenção e arquivamento do processo, considerando o falecimento do gestor. Neste caso, o plenário seguiu por unanimidade o parecer das comissões, por 21 votos, e abstenção de Pavão Filho (PDT).

“Nós temos o parecer do TCE e o parecer das comissões no qual utilizamos, por analogia, a lei orgânica do próprio tribunal que prevê a aprovação, rejeição ou abstenção. Votamos pelo último devido ao seu falecimento”, explicou Raimundo Penha, presidente da Comissão de Orçamento da Câmara.

Edivaldo Holanda Jr.

Foram aprovadas também as contas de 2014 a 2019, conforme os pareceres do TCE e comissões de Justiça e Orçamento. Somente com a abstenção dos vereadores Raimundo Penha (PDT), Marlon Botão (PSB), Silvana Noely (Mais Brasil), Francisco Chaguinhas (Podemos), Concita Pinto (PCdoB) e Umbelino Júnior (Sem Partido).

Estiveram presentes na votação Raimundo Penha (PDT), Marquinhos (PSC), Ribeiro Neto (Cidadania), Rosana da Saúde (Republicanos), Pavão Filho (PDT), Marcial Lima (Podemos), Marlon Botão (PSB), Daniel Oliveira (PL), Silvana Noely (Mais Brasil), Nato Júnior (PDT), Álvaro Pires (PMN), Aldir Júnior (PL), Coletivo Nós (PT), Astro de Ogum (PCdoB), Chico Carvalho (Solidariedade), Edson Gaguinho (União Brasil), Thyago Freitas (Sem Partido), Umbelino Júnior (Sem Partido), Francisco Chaguinhas (Podemos), Concita Pinto (PCdoB) e Fátima Araújo (PCdoB), sob presidência de Paulo Victor (PCdoB).

Paraná Pesquisas: Braide 34,8%; Duarte 22,6% e Edivaldo 11,4%


O prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), tem 34,8% das citações e lidera a corrida pela Prefeitura de São Luís na eleição do próximo ano. O percentual é resultado de mais um levantamento feito pela Paraná Pesquisas e divulgado nesta terça-feira (3). Em um dos cenários o chefe do executivo municipal chega a ter 40,6% das intenções, segundo a pesquisa. Eduardo Braide tentará à reeleição em 2024.

O deputado federal Duarte Junior (PSB), derrotado por Braide na eleição passada aparece em segundo lugar com 22,6%; seguido pelo ex-prefeito Edvaldo Holanda Jr. (PSD), com 11,4%; e Neto Evangelista (União), com 6,2%. Neto foi o terceiro colocado na eleição municipal de 2020.

O deputado Wellington do Curso aparece com 5,3%, o vereador Paulo Victor (PSDB), que retirou sua pré-candidatura ontem, tem 3,7% e Dr. Yglésio pontua com 3,5%, segundo a Paraná Pesquisas.

O Instituto Paraná Pesquisas também mediu a administração do prefeito Eduardo Braide, o levantamento apontou 65,5% de aprovação, contra 29,9% de desaprovação.

União Brasil pode ser o destino de Edivaldo Holanda Júnior

Ainda sem partido definido para a disputa da prefeitura de São Luís em 2024, o ex-prefeito Edivaldo Holanda Júnior possui três frentes de negociações que definirão o seu destino partidário.
O desejo pessoal de Holanda é a Federação Brasil da Esperança, composta pelo PT, PCdoB e PV, porém, a agremiação está fechada – num acordo nacional – com o também pré-candidato a prefeito Duarte Júnior (PSB).

Para Edivaldo, também existe a possibilidade de filiação ao Podemos, cujo presidente estadual é o deputado federal Fábio Macedo.
E nas últimas semanas, surgiu a nova opção de filiação do partido mais rico do país: O União Brasil.
É bem verdade, que a legenda possui a pré-candidatura a prefeito do deputado estadual Neto Evangelista, entretanto, o nome do parlamentar além de não somar as pontuações esperadas nas pesquisas de opinião pública, também não reúne condições de agregar lideranças com potencial político.

De forma que o União Brasil, já trabalha internamente, pela retirada da pré-candidatura de Neto e pela filiação de Holanda Júnior…

 

Ataques a Juscelino podem respingar em Dino e Edivaldo Jr

O jornal Folha de S. Paulo divulgou nesta segunda-feira, 11, reportagem com mais uma denúncia contra o ministro das Comunicações, Juscelino Filho.

Segundo a publicação, empresas da família do ministro lucraram com serviços sem licitação e questionados pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Uma delas, a Diagnóstico por Imagem e Oftalmologia (Dio) recebeu cerca R$ 6,2 milhões da Prefeitura de São Luís de 2017 a 2019, mesmo sem ter vencido uma concorrência pública para fornecer profissionais de diagnóstico e laudo de exames a um hospital da capital maranhense.

O Tribunal de Contas da União (TCU) também avaliou contrato da Dio com o Hospital Jackson Lago, do governo estadual do Maranhão. Os auditores concluíram, entre outros pontos, que a empresa recebeu o valor cheio do contrato —R$ 3,65 milhões pagos de janeiro de 2017 a dezembro de 2018— mesmo sem cumprir com todas as metas de exames.

No caso da Prefeitura, o período denunciado corresponde à gestão do ex-prefeito Edivaldo Holanda Júnior (sem partido). Já no caso do Hospital Jackson Lago, do Governo do Maranhão, à do ex-governador Flávio Dino (PSB), hoje ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Lula (PT). – leia aqui a reportagem completa.

Em Brasília, há quem diga que a série de ataques a Juscelino tem cara de “fogo amigo”. Pelo visto, podem matar dois coelhos com uma cajadada só.

Federação tem mais chances de eleger vereadores com Edivaldo que com Duarte

Na disputa contra o deputado federal Duarte Júnior (PSB) pelo apoio da Federação Brasil da Esperança (PV/PT/PCdoB) na disputa pela Prefeitura de São Luís em 2024, o ex-prefeito Edivaldo Holanda Júnior (sem partido) tem um trunfo importante.

Se tiver o ex-gestor como candidato, a Federação acaba com mais chances de eleger vereadores.

A explicação está no chamado voto de legenda.

Se apoiar Duarte, a agremiação deve indicar um vice. Assim, o voto de legenda, se houver, será o do PSB e ajudará a eleger vereadores socialistas.

Já se for com Edivaldo, é ele próprio quem será o candidato filiado à Federação – via Partido Verde. Nesse caso, o voto de legenda será o do partido dele, que está federado. E, portanto, ajudará a eleger parlamentares desse grupo.

E isso tem sido levado em consideração.

Eduardo Braide tem bases para reeleição em 2024; Edivaldo é surpresa

A primeira pesquisa de intenções de votos para a Prefeitura de São Luís mostra que o prefeito Eduardo Braide (PSD) larga bem na busca pela reeleição em 2024.

O atual gestor da capital lidera o levantamento do instituto EPO (antigo Escutec) com mais de dez pontos de vantagem sobre o segundo colocado.

Além disso, aparece com aprovação de mais de 50% do eleitoral da capital (saiba mais).

Tendo já ultrapassado mais da metade do mandato, os números foram considerados “promissores” por aliados do prefeito.

Ouvidos pelo Blog do Gilberto Léda, dois deles apontaram a chave para a reeleição: formar um bom círculo de partidos para a disputa do ano que vem.

E esta talvez seja, de todas, a mais difícil missão de Braide…

Surpresa

A surpresa da consulta ficou por conta do desempenho do ex-prefeito Edivaldo Holanda Júnior (sem partido).

Depois de ficar apenas em quarto lugar na capital na eleição de 2022, com pouco mais de 54 mil votos, Holandinha apareceu agora em terceiro, tecnicamente empatado com Duarte Júnior (PSB).

E Paulo Victor?

Entre os aliados de Paulo Victor (PCdoB), vereador que presidente a Câmara Municipal, o resultado foi encarado com naturalidade.

Ele aparece com 2,5% das intenções de votos.

Apoiadores do parlamentar apontam que sua pré-candidatura depende de um trabalho de longo prazo e que, com mais de um ano para o pleito, há tempo para a consolidação do que já vem sendo feito desde o início do ano.

Fonte: Gilberto Léda