Covid-19: São Luís não registra novos casos

O Maranhão chegou ao total de 366.168 casos e 10.315 mortes por Covid-19, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES). Nas últimas 24h foram registradas seis mortes e 94 casos da doença.

Dos últimos registros, nenhum ocorreu em na Ilha de São Luís (São José de Ribamar, Raposa, Paço do Lumiar e São Luís), 46 ocorreram em Imperatriz e 48 nas demais regiões do estado.

O número de casos ativos (pessoas que, no momento, estão com Covid-19) teve queda e chegou a 2.306. Desse número, 2.214 estão orientados a ficar em isolamento domiciliar, 49 estão internadas em enfermarias e 43 em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Sobre os óbitos pela Covid-19, quatro casos foram registrados em Bom Jesus das Selvas (1), Chapadinha (1), Nova Colinas (1), Santa Luzia (1), Timon (1) e Turiaçu (1). Nenhum um óbito aconteceu nas últimas 24h, mas ocorreram em dias e/ou semanas anteriores e aguardavam resultado do exame laboratorial para Covid-19.

Não vacinados morrem mais por Covid-19 no Brasil, diz pesquisa

Oito em cada dez pessoas que morreram de Covid-19 no Brasil não receberam nenhuma dose da vacina. É o que revela levantamento da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Desde março, quando a segunda dose do imunizante passou a ser aplicada entre os brasileiros, as mortes pela doença despencaram 94%.

Entre 1º março e 15 de novembro deste ano, 306.050 pessoas morreram de covid no Brasil. Em 79,7% dos casos (243 mil), as vítimas não haviam tomado nenhuma dose da vacina. O número despenca para 32 mil (10,7%) entre aqueles que morreram após completar o ciclo vacinal e para 29 mil (9,7%) entre os que tomaram apenas uma dose.

O número de óbitos no mês de outubro, entre vacinados (3.293), superou o de não vacinados (2.000). Essa diferença pode passar a impressão equivocada de que dá no mesmo se imunizar ou não, diz um dos coordenadores da pesquisa. A confusão ocorre porque a proporção de pessoas já vacinadas no Brasil já era grande no mês.

As 3.293 pessoas que morreram em outubro faziam parte de um universo de 130 milhões de adultos já totalmente imunizados – ou 25 pessoas para cada 1 milhão de habitantes. Já os 2 mil mortos entre os 27 milhões de adultos não imunizados, equivalem a 74 vítimas para cada milhão, ou seja, quase o triplo.

Governador Flávio Dino anuncia benefícios tributários e trata do cenário da Covid-19

Em coletiva, nesta sexta-feira (3), no Palácio dos Leões, o governador Flávio Dino anunciou benefícios tributários e informou sobre o cenário da Covid-19 no Maranhão. Dino implementou medidas que oferecem descontos em tributos, favorecendo empresas e população e também, pontuou medidas no combate ao coronavírus.

“São benefícios referidos para o ICMS, IPVA, taxa de licenciamento e multas de trânsito. Todas com adesão até 30 de dezembro de 2021. Envolve redução para pagamento à vista, no caso das multas de trânsito, ou a pessoa que tiver redução terá também a possibilidade de parcelar, dependendo do tributo”, explicou o governador.

O governador reafirmou o cancelamento do Reveillon, deixando a critério dos municípios decisões sobre promoção de eventos. Informou ainda que se mantêm as normas já anunciadas contra o coronavírus, a exemplo do uso facultativo de máscaras. Porém, deixou claro que, havendo alterações nas condições sanitária, haverá também mudanças nas medidas de Governo.

Medidas

Para as empresas, foram anunciados o parcelamento e a redução do ICMS que alcança fatos geradores até 30 de abril deste ano. Haverá redução de até 90% de juros, multas e acréscimos legais, podendo parcelar em até 60 vezes. A adesão vale até 30 de dezembro.

Os motoristas também foram beneficiados com descontos no IPVA e taxas para fatos geradores até 31 de dezembro de 2020 (ou seja, valores emitidos até essa data). Motocicletas de até 150 cilindradas, com valor de até R$ 10 mil, terão extinção das dívidas do IPVA, taxas e multas

Veículos com dívidas de até R$ 5 mil terão redução das taxas de licenciamento, mediante pagamento de 20% do valor devido à vista, até 30/12/2021.

Veículos em geral terão redução de multas por infração de trânsito, mediante pagamento de 20% do valor devido à vista, até 30/12/2021. Só não vale para as multas que envolvam a infração pela mistura de álcool e direção.

Sobre o IPVA 2022, o Governo ampliou de 10% para 20% o desconto para pagamentos cota única, até 25 de fevereiro de 2022. Parcelado poderá ser em três vezes, com quitação em março de 2022.

Para débitos não tributários, já inscritos em dívida ativa, a redução será entre 50% e 90% dos juros e das multas, quando não se referir à multa punitiva (exemplo: débito relativo a serviços públicos).

Haverá redução entre 50% e 80% do total da dívida, quando se referir à multa punitiva (exemplo: multas por infração a normas ambientais ou de consumo).

As adesões a estes benefícios valem até 30 de dezembro e podem ser acessadas no site da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz).

“Nesse período da pandemia, já editamos inúmeras medidas tributárias e fiscais para, no máximo quanto a lei permite, gerar oportunidades para empresas e cidadãos. Temos intensificadas problemas sociais. Haverá novos anúncios na área social de criação de programas para ajudar a Maranhão enfrentar esse difícil momento econômico que o Brasil atravessa”, informou.

Covid-19

Flávio Dino ressaltou que, desde o início da pandemia, foram adotadas medidas, como editais para a cultura, distribuindo recursos à categoria. As ações se somaram aos incentivos da Lei Aldir Blanc. “É um momento de incertezas. Não sabemos ainda como essa variante vai se comportar. O vetor principal, é que avançamos muito na vacinação”, avaliou. O governador disse que definições sobre realização do Carnaval não sairão antes de 15 de janeiro.

“No momento, não há cenário adequado para realização do Carnaval. Se até dia 15 de janeiro tivermos um cenário que não permita a realização das festas carnavalescas, haverá, por parte do Governo, mais um edital do Conexão Cultural para auxiliar o segmento e outras medidas. Não temos o cenário sanitário adequado e até lá, o que devemos definir faremos em conjunto”, afirmou.

Dino enfatizou que, neste momento, está a cargo dos municípios decisões do uso de máscaras e da promoção de eventos festivos referentes ao Carnaval. “Os mesmos poderes e competências legais que o governador tem, cada prefeito tem na sua cidade, rigorosamente igual. A única diferença é que o governador age no território e o prefeito pode agir no município. Portanto, pode determinar o uso de máscaras, proibir ou liberar festas”, pontuou.

Sobre números da doença, o governador lembra que não houve crescimento expressivo dos casos. “Continuamos numa situação em que temos sim pessoas internadas, mas, nada em comparação com as que já tivemos. Não há motivo para relaxamento, mas também, não há motivo para pânico, sobretudo, se a vacinação avançar. Hoje, a questão central é a vacinação e essa atribuição das competências dos municípios. Podemos mudar, como mudamos às vezes, mas, nesse momento, mantemos a mesma modulação que fizemos há cerca de 20 dias”, concluiu.

MA pode retornar uso de máscaras

O obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados pode ser retomada no Maranhão. Isso, devido às notícias da variante ômicron e o crescente número de casos da Covid-19, no Brasil, que mostra uma nova etapa de combate ao vírus.

As comemorações de fim de ano são outra preocupação que podem levar ao retorno do uso do item, segundo declarou o secretário de Estado de Saúde (SES), Carlos Lula.

Último decreto governamental tornava opção o uso de máscaras em ambientes abertos no Maranhão, e em locais fechados nos municípios em que, no mínimo, 70% da população estivesse com as duas doses da vacina. É o caso de São Luís, que passa dos 80% de cobertura vacinal.

O Governo já anunciou uma coletiva, ainda para esta semana, a fim de divulgar novas regras contra a Covid-19.

Variante ômicron chegou primeiro na Holanda, apontam testes

Duas pessoas que estavam na Holanda e testaram positivo para a ômicron – a nova variante do coronavírus – já estavam no país há mais de uma semana. A variante teria sido detectada lá, antes mesmo da chegada de dois voos da África do Sul, na semana passada, segundo declarações de órgãos do serviço de saúde da Holanda, dadas nesta terça-feira (30).

A análise das datas é importante, pois, pode significar que a nova variante já estava presente no país, pelo menos uma semana antes da chegada de dois voos da África do Sul, na sexta-feira. Isso, antes da Organização Mundial de Saúde (OMS) ter classificado a ômicron como uma variante preocupante.

Após o anúncio da OMS, alguns países estabeleceram restrições de voos com origem em locais onde a variante já foi identificada.

Secretário de Saúde afirma que não há casos da variante da Covid-19 no Maranhão

O Maranhão não possui registros de casos da variante da Covid-19 – a ômicron. A notícia foi dada pelo secretário de Estado de Saúde (SES). Ele informou ainda que a situação está sendo acompanhada e o estado cumpre todas as recomendações sanitárias.

Reunião com representantes do Ministério da Saúde está marcada para discutir o tema e alinhar estratégias, informou Carlos Lula.

Ele ressaltou que o momento é de cautela e atenção. “Não temos casos confirmados, mas, há pelo menos uma pessoa no Brasil. Esta semana, teremos reunião com o ministro da Saúde e representantes das secretarias municipais. É um momento de todo mundo se manter, mais uma vez, em alerta”, frisou Carlos Lula.

O secretário disse ainda que foi estipulado um prazo de 15 dias para que se saiba as consequências da ômicron e o nível de escape da vacina.

Decreto estadual determina às empresas que atuem no desembarque de pessoas, informem à SES, ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) e também à Agência Nacional de Vigilância Sanitária, sobre casos suspeitos.

 Nova variante: Brasil fechará fronteiras

O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, informou que o Brasil fechará, a partir de segunda-feira (29), as fronteiras aéreas para seis países da África por causa de uma nova variante do coronavírus, classificada hoje como “preocupante” pela OMS (Organização Mundial da Saúde). “Vamos resguardar os brasileiros nessa nova fase da pandemia”, disse Nogueira.

A restrição afetará os passageiros oriundos de África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue. Segundo o ministro, a decisão foi tomada em conjunto e será assinada pela Casa Civil, Ministério da Infraestrutura, Ministério da Saúde e pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Na sexta-feira (26), enquanto se deslocava para cumprir agenda em eventos militares no Rio de Janeiro e em São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro falou do assunto. Disse que fechar fronteiras aéreas por conta da nova variante do coronavírus seria ineficaz neste momento, mas que tomaria medidas racionais. Ao mesmo tempo, senadores e deputados se articulavam para recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF), com ações para obrigar o Governo Federal a fazer a restrição do trânsito aéreo.

A lista de países incluídos no bloqueio do Governo federal é similar à divulgada pelo governo dos Estados Unidos, que já decidiu pela restrição.

Governo Federal vai decidir sobre passaporte da vacina

Durante evento no Rio de Janeiro, o presidente Jair Bolsonaro defendeu medidas racionais e disse que o país não aguentaria um novo lockdown. Apesar disso, o presidente reconheceu que para turistas vindos da Argentina de avião é preciso exigir quarentena quando eles chegarem ao Brasil. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), havia orientando que o Brasil precisaria adotar, urgentemente, o passaporte da vacina contra a Covid-19.

Segundo a Anvisa, não exigir a imunização dos estrangeiros que chegam ao Brasil pode colocar em risco todos os avanços obtidos com a campanha de vacinação. No momento em que o país conseguiu controlar os índices de contaminação e óbitos é estratégico e preventivo aumentar o controle da entrada de estrangeiros, defende a agência.

A agência Além usou o exemplo da nova variante detectada em seis países do continente africano. Segundo as informações preliminares, a nova cepa surgiu porque o vírus não encontrou barreiras para a disseminação, já que os países da África ainda sofrem com a escassez de doses das vacinas contra o coronavírus. A estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que apenas 40% da população africana estará 100% imunizada até o final deste ano.

Anvisa orienta que voos do continente africano ao Brasil sejam restringidos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta sexta-feira (26), nota técnica em que recomenda ao governo brasileiro medidas de restrição para voos e viajantes procedentes do continente africano. Os países apontados no documento são a África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue. A decisão foi tomada diante do registro de uma nova variante do Sars-CoV-2.

A nota técnica recomenda medidas restritivas de caráter temporário em relação a voos e viajantes procedentes destes seis países, por conta de detecção recente da variante. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), essa nova variante tem maior  transmissibilidade e pode estar ligada ao aumento contínuo de infecções por SARS-CoV-2 nestes países, onde a cobertura vacinal ainda é baixa.

“De acordo com a Lei 13.979/2020, compete à Anvisa emitir manifestação técnica fundamentada de assessoramento às decisões interministeriais sobre eventuais restrições para ingresso no território brasileiro”, informou a agência. Porém, a efetivação das medidas, contudo, depende de portaria interministerial, editada conjuntamente pela Casa Civil, pelo Ministério da Saúde, pelo Ministério da Infraestrutura e pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Covid-19: Anvisa orienta comprovar vacinação para entrada no país

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou hoje, 25,

recomendação para que o governo federal adote a exigência de apresentação de certificado de vacinação contra a Covid-19 para quem vier de outros países ao Brasil. Foram duas notas técnicas, sendo uma com recomendações para quem chega por terra e outra, avião. Nos dois documentos, aconselha a apresentação do certificado de vacinação.

Se o Ministério da Saúde aceitar a orientação, quem vier ao Brasil de outros países deverá provar que foi vacinado com as duas doses há pelo menos 14 dias. Além disso, no caso do transporte aéreo, o certificado deve ser combinado com a apresentação de um teste negativo.

Mas, se depender da presidência, essa exigência não será permitida. Jair Bolsonaro já reuniu com a diretoria da Anvisa e reforçou sua defesa da abertura. “Conversei hoje com o chefe da Anvisa, e trocamos informações nesse sentido. Eu não mando, não interfiro na Anvisa, ela é independente. Mas, da minha parte, eu não teria fronteira fechada”. A Anvisa, por sua vez, informou que emite orientações, mas, a decretação de normas parte do Governo Federal.