Imperatriz: Prossegue manifestação de moradores em residencial

Protesto de moradores do residencial Colina Park, em Imperatriz, na manhã desta quarta-feira (12), fechou a BR-010. O moradores atearam fogo em pneus e espalharam ao longo dos dois sentidos da estrada, deixando lento o trânsito de veículos no local. Uma equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi ao local e conseguiu liberar a via.

Pelo menos 200 moradores do condomínio tiveram que deixar as casas por causa da enchente do rio Tocantins. A cidade é uma das atingidas pelas enchentes, fruto das chuvas. O nível do rio se mantém em 9,80 metros, porém, são três metros acima da cota de inundação.

A empresa responsável pelos loteamentos Colina Park em Imperatriz,  Casa e Terra Empreendimentos Imobiliários, disse, em nota, que presta o apoio às famílias. “a empresa está presente em auxílio à sua clientela desde os primeiros momentos, disponibilizando ajuda logística por meio de caminhões, barcos e equipes de apoio para auxiliar no socorro e transportes de bens”.

Ainda segundo o comunicado, a empresa “entende que a situação de cheias enfrentadas em vários estados brasileiros é grave, não sendo diferente na cidade de Imperatriz e São Miguel, o que levou a decretação do estado de emergência , dessa forma, não medirá esforços para buscar soluções para o bem-estar dos seus clientes”.

Funcionários param atividades no Porto do Itaqui

Trabalhadores que realizam os carregamentos e descargas de produtos no Porto do Itaqui, cruzaram os braços, na manhã desta segunda-feria (10). Eles reivindicam reajuste salarial imediato, ou ameaçam não retornar às atividades.

Imagens de vídeo que circula nas redes sociais, mostra a manifestação dos trabalhadores, em área externa do porto, onde ficam os ônibus estacionados. Nas conversas, os manifestantes gritam palavras de ordem e reclamam o reajuste. Um homem incentiva os demais dizendo que “tem que lutar”. O homem diz ainda que o protesto iniciou no vestuário.

O movimento teria sido comandado pelo sindicato da categoria e não tem prazo para terminar. Os manifestantes aguardam posicionamento da diretoria do Itaqui.

Indígenas dizem que vão derrubar mais torres da Eletronorte

Indígenas da reserva Cana Brava, situada na região Central do Maranhão, ameaçam derrubar mais torres de energia da Eletronorte, caso não haja a presença de representantes da Funai e da empresa para conversar. Eles estão insatisfeitos com as cestas básicas que recebem como forma de compensação ambiental.

Os índios reivindicam o direito de poder comprar a própria comida e pedem cumprimento de reivindicações solicitadas em 2013. Eles esperam que as cestas sejam trocadas por vale-alimentação e o direito de escolha dos próprios alimentos. Para forçar as negociações duas tores de alta-tensão do já foram derrubadas pelos índios.

A primeira torre foi derrubada no domingo (12). Funcionários da estatal de energia estão na região para fazer os reparos, sob escolta da Polícia Federal e um helicóptero. Ainda assim, não conseguiram impedir que uma segunda torre fosse demolida. A Eletronorte está utilizando um sistema alternativo há quatro dias para evitar um apagão em 70 cidades.

O Conselho Supremo dos Guajajaras diz que o manifesto é pacífico, mas alerta que os caciques já perderam a paciência e só retornam para as aldeias quando forem atendidos. 4.260 famílias dependem dos alimentos repassados como compensação ambiental para as aldeias.

O Ministério Público Federal disse que faz a intermediação do conflito desde janeiro deste ano. Informou que a Justiça decidiu favoravelmente aos indígenas, mas que a Eletronorte e a Funai têm feito contestações, atrasando o cumprimento da decisão. Mais uma vez, nem a Funai, nem a Eletronorte se manifestaram sobre o assunto.

Rodoviários paralisam atividades em São Luís

Rodoviários da empresa de ônibus Patrol realizam, na manhã desta quinta-feira (11), uma paralisação na porta da empresa, que fica na Avenida Jerônimo de Albuquerque, Vinhais.  A empresa atende linhas das regiões da Cidade Olímpica e Cidade Operária.

Os funcionários afirmam que não são cumprindo os direitos trabalhistas da Convenção Coletiva de Trabalho. Os rodoviários dizem que os empresários não cumpriram ainda o aumento no reajuste salarial no valor de 5%, o percentual de 6% no tíquete alimentação, que corresponde a R$ 620,00, e o pagamento dos salários em atraso.

A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) informa que a frota operante da empresa é de 12 veículos e que esse total foi remanejado de outras empresas, para dar cobertura total aos serviços prestados pela Patrol.

A SMTT ressalta que conversa com o Sindicato das Empresas de Transporte (SET), pois este se comprometeu em cobrar das empresas o cumprimento do acordo com os rodoviários.

Jair Bolsonaro causa tumulto em cidade italiana

A pequena cidade de lara Vêneta, localizada na região do Vêneto, norte da Itália, foi palco de manifestações contra e a favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), nesta segunda (1º). Há uma semana o município vive a polêmica provocada pela concessão do título de cidadão honorário ao líder brasileiro pela prefeita Alessandra Buoso, ligada ao partido de ultradireita Liga Norte.

A honraria foi aprovada a toque de caixa por Buoso, que justificou-se afirmando que “era uma homenagem aos italianos que haviam partido para o Brasil, uma homenagem às origens vênetas”, uma vez que foi em Anguillara Vêneta, uma cidade de 4.000 habitantes, que o bisavô de Bolsonaro nasceu.

Manifestantes contrários ao líder brasileiro começaram a chegar por volta das 9h, no horário local, na praça Matteotti, espaço autorizado pela polícia para a realização do protesto. Um outro grupo, de cerca de 20 pessoas pró- Bolsonaro, também chegou cedo e, sem perceber, uniu-se à manifestação contrária.

Durante uma hora, os movimentos sociais e as legendas que organizaram o ato —Partido Democrático, Refundação Comunista, CGIL, o maior sindicato dos trabalhadores da Itália, ANPI, que reúne membros da resistência italiana ao fascismo, além de organizações não governamentais— dividiram as indignações.

Bolsonaro chegou ao local por volta das 12h20. Após empurra-empurra entre manifestantes e profissionais da imprensa, o presidente saiu rapidamente do local para cumprimentar simpatizantes. As manifestações contra a decisão da prefeita começaram já na sexta-feira, (29), quando alguns manifestantes ligados ao grupo ambientalista Rise Up 4 Climate Justice jogaram esterco na entrada da prefeitura e picharam a fachada com “Fora Bolsonaro”. Para o grupo, “o presidente representa o modelo capitalista, predatório, destrutivo e colonialista contra qual lutamos”.

Paralisação: Comércios da Rua Grande fecham as portas hoje

Em protesto à paralisação do transporte público em São Luís, empresários do comércio fecharão suas lojas da Rua Grande. O ato simbólico acontecerá a partir das 13h desta quinta-feira (28), com uma reunião dos lojistas para o anúncio do fechamento.

A informação foi confirmada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de São Luís (CDL). A motivação é o prejuízo causado pela greve de ônibus: a queda nas vendas, os aluguéis caros, a dificuldade em pagar os funcionários, etc.

São Luís está com o transporte público parado há oito dias. Apesar de já terem ocorrido diversas reuniões, o Sindicato dos Rodoviários e os empresários de transporte não chegaram a um acordo.

De acordo com o sindicato, a Prefeitura de São Luís afirmou que apresentaria, nesta quinta, o detalhamento do auxílio proposto por Eduardo Braide. Até agora, contudo, não se tem notícia de possíveis reuniões entre as partes.

Felipe Camarão condena ataque de Roberto Rocha contra estudante

O senador Roberto Rocha fez uma postagem homofóbica contra Alex Brito, de 16 anos, conhecido no meio virtual como Bota Pó. O jovem é estudante da rede pública estadual, do interior do Maranhão e estrela a campanha de divulgação da plataforma Gonçalves Dias de Educação.

Botinha é um fenômeno nas redes sociais com 460 mil seguidores no Instagram e se comunica diretamente com os jovens – esse número é quase 10x a quantidade de seguidores do senador.

Em resposta ao senador, o secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, disse que Alex Brito foi escolhido por ser estudante da rede pública de ensino. “Foi escolhido para estrelar a campanha por esse critério e pela sua vida dinâmica, que casa com a proposta da plataforma”, pontuou e acrescentou que “somos um governo de todos e da diversidade. Repudiamos toda forma de intolerância e discriminação”.

Felipe Camarão ressaltou que a rede pública estadual tem um universo de 300 mil estudantes e nesse conjunto, foram selecionados alguns professores e estudantes para somar na divulgação da plataforma. O mote da campanha é “você pode estudar em qualquer lugar”. “Por que não o escolheríamos? Sua orientação sexual em nada fere a nossa campanha e o objetivo dela. Não aprovo a postura do senador Roberto Rocha”, ressaltou o titular da Educação.

Felipe Camarão faz um convite ao senador Roberto Rocha. “Convido, inclusive, o senador a nos ajudar, dando visibilidade em suas redes para o que realmente importa, como por exemplo, divulgar a plataforma Gonçalves Dias, que tem centenas de conteúdos educativos, produzidos por professores e profissionais da rede pública do Maranhão. Somos um governo de todos e da diversidade. Repudiamos toda forma de intolerância e discriminação”, disparou.

Greve de coletivos chega ao segundo e audiência deve definir impasse

Está marcada para hoje, 22, uma audiência de mediação entre o Sindicato das Empresas de Transporte (SET) e o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (STTREMA).

A audiência será às a partir das 10h30, na sede do Ministério Público do Trabalho no Maranhão (MPT-MA) e deve resolver o impasse entre as duas categorias, pelo fim da greve. Desde a madrugada de quinta (21), o transporte coletivo está paralisado.

Os rodoviários chegam ao segundo dia da greve e a categoria mantém a decisão de permanência do movimento. Eles afirmam que os donos das empresas não cumprem com uma Convenção Coletiva de Trabalho que prevê uma série de direitos aos motoristas, por parte das empresas de transporte.

Direitos

As reivindicações incluem reajuste nos salários em 13%, jornada de trabalho de seis horas, tíquete-alimentação no valor de R$ 800, manutenção do plano de saúde e a inclusão de um dependente, e concessão do auxílio-creche para trabalhadores com filhos pequenos.

Determinação

No mesmo dia, o desembargador federal do Trabalho, Francisco Jose de Carvalho Neto, determinou o retorno imediato de 90% dos coletivos da capital, após a greve deflagrada pelos motoristas de ônibus.

Francisco Jose também determinou o envio de ofícios à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal em decorrência de possível de desobediência, e outros virtuais tipos penais, caso não haja cumprimento da decisão judicial.

Punição

O prazo máximo dado pelo desembargador para a volta dos coletivos às ruas foi até as 23h59 dessa quinta. A partir desse horário já seria caracterizada a desobediência. Os grevistas também estão sujeitos a bloqueio judicial no valor de R$ 50 mil, por dia.

Empresa de ônibus suspende atividade, nesta terça-feira(19)

Um total de 25 linhas de transporte coletivo estão paradas, após protesto de rodoviários, nesta terça-feira (19). Os funcionários se concentram na porta da empresa de ônibus Ratrans, localizada na Avenida Casemiro Júnior, bairro Santa Cruz, na capital. Nenhum ônibus saiu da garagem da empresa. Os funcionários afirmam que a empresa não está cumprindo os direitos trabalhistas, vigorados pela Convenção Coletiva de Trabalho.

Eles reivindicam pagamento do salário, que estaria atrasado; e a volta dos tickets alimentação, que foi suspenso pelos empresários. Ainda segundo os rodoviários, eles não têm férias há cinco anos; e estão sem depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) há oito anos. Os rodoviários dizem que só devem retornam às suas funções, quando todas as reivindicações forem atendidas.

A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), em nota, informou que não foi comunicada da paralisação e que, de forma emergencial, está remanejando frota de outras concessionárias para que a população seja atendida.

Segue protesto de quilombolas na MA-265

Quilombolas das comunidades de Tanque de Rodagem e São João estão realizando um protesto na MA-265, em Matões, a 464 km de São Luís. Eles são o centro de um conflito agrário que começou há duas semanas e envolve fazendeiros da região.

Eles pedem a presença de uma equipe da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA), que teria autorizado o uso de agrotóxicos nas fazendas que ficam dentro de áreas quilombolas.

A área desmatada fica na região do Povoado de Tanque de Rodagem e São João, no município de Matões, onde quilombolas estão acampados há quase duas semanas. Apesar da liberação da rodovia na última sexta-feira (17), eles continuam em protesto e aguardam uma visita da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA).

Algumas casas foram demolidas por tratores e os moradores relatam que também vem sofrendo ameaças. Os quilombolas também denunciam a suposta utilização de veneno jogado por uma aeronave pelos fazendeiros.

A Comissão da Pastoral da Terra teve acesso a um licenciamento ambiental concedido pela SEMA que autoriza o uso de veneno na Fazenda Castiça, propriedade que fica situada dentro da área da comunidade Tanque de Rodagem.

De acordo com o advogado da Pastoral da Terra, Rafael Silva, disse que o órgão pede a presença da SEMA na região que está em conflito agrário. “É mais do que urgente a presença da Secretaria Estadual de Meio Ambiente na comunidade quilombola Tanque de Rodagem, em Matões, para rever esse licenciamento, até porque a legislação ambiental estadual exige consulta prévia em casos de pedidos de licenciamento ambiental, onde vivem comunidades tradicionais”.