Flávio Dino diz que não tem intenção de ir para o STF

O senador eleito Flávio Dino (PSB) disse que não tem intenção de ir para o superio

r Tribunal Federal (STF). A afirmação foi dada em entrevista ao site UOL, na terça-feira. Dino ressaltou que vai se dedicar à vida política.

“Estou muito confortável na política”, disse Flávio Dino na entrevista. Ele é um dos nomes cogitados a indicação do presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva (PT) para o STF ou algum ministério. “Não tenho esse projeto”, ressaltou sobre possível indicação ao tribunal.

Dino pontuou ainda, que é “uma honra ser lembrado para o posto [STF]. Flávio Dino deixou a magistratura aos 12 anos para entrar na carreira política.

Flávio Dino é cotado para STF no governo Lula

Flávio Dino (PSB), senador eleito, é cotado para uma das indicações que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), terá para o Supremo Tribunal Federal (STF) em seu mandato.

Ministro influentes de tribunais superiores veem com bons olhos a possível nomeação de Flávio Dino para comandar o Ministério da Justiça na gestão petista.

Esse não é o único cargo para o qual o senador eleito é especulado. Ele também é citado como possível ministro da Justiça de Lula.

Dino é o único político que o petista indicou em público que poderá integrar seu novo governo. “Ele será eleito senador, mas não será senador por muito tempo”, disse Lula. Porém, Dino afirmou que ainda não houve conversas diretas com ele sobre o assunto.

Flávio Dino é professor de Direito da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), foi juiz federal e assessor do STF.

Lista com prováveis nomes de ministério petista inclui senador Flávio Dino

Uma lista preliminar de nomes de possíveis ministros de um novo governo Lula já circula em Brasília. Integram a lista de primeiro escalão os ex-governadores Camilo Santana, Wellington Dias e o maranhense eleito senador, Flávio Dino. Marina Silva deve mesmo reassumir o Meio Ambiente e Simone Tebet, que entrou na campanha de cabeça neste segundo turno, pode ficar com a pasta da Agricultura.

O ex-governador Rui Costa aparece como figura-chave da área econômica, cotado inclusive para a Fazenda, enquanto o economista André Lara Rezende assumiria o Planejamento — o superministério da Economia será desmembrado em diferentes pastas.

Miriam Belchior, ex-ministra do Planejamento e ex-presidente da Caixa na gestão petista, poderia assumir a Infraestrutura ou outro cargo executivo com a responsabilidade de estruturar o que já vem sendo chamado de PAC 3, uma reedição do ‘Programa de Aceleração do Crescimento’.

Miriam fará dobradinha com Inês Magalhães, ex-ministra das Cidades e ex-secretária de Habitação, responsável pelo Minha Casa Minha Vida. A pasta das Cidades é outra que será recriada, caso Lula vença no domingo.

Outros nomes garantidos pelo ex-presidente são Giles Azevedo, Ricardo Berzoini, Aloizio Mercadante e Erenice Guerra.

Flávio Dino pondera sobre ser ministro em eventual governo petista

O ex-governador do Maranhão e candidato ao Senado, Flávio Dino (PSB-MA), concedeu entrevista a site nacional, na segunda-feira (26), por videoconferência, onde falou sobre eleições, apoios políticos e cenário nacional para as votações.

Apoiado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que é candidato a presidência da República, Dino tem fortes chances de ocupar um ministério – o da Justiça é ventilado – em um eventual governo do petista. Sobre isso, ele ponderou. “Se a gente ganhar a eleição presidencial, se eu me eleger senador, se o presidente Lula convidar, é muito ‘se’ no meio do caminho”, pontuou.

Acrescentou dizendo que deve-se aguardar os fatos. “Eu sou muito prático. Eu sou taurino. Eu tenho pé no chão. Então, eu não coloco nenhum problema que não exista, objetivamente”, enfatizou.

Segurança

Defendeu três prioridades para a segurança pública no Brasil citando o desarmamento, as polícias e a comunicação. “Precisamos deixar claro para todas as polícias que quem anda com arma na cintura não pode colocar ideologia na frente. Precisamos tirar a política de dentro das polícias.  E deve haver integração operacional entre os órgãos federais, os Estados e os municípios”, frisou.

Ele disse que é necessário “tirar a política de dentro das polícias”. Segundo ele, “precisamos deixar claro para todas as polícias que quem anda com arma na cintura não pode colocar ideologia na frente”.

‘Voto útil’

Sobre campanha de Lula e aliados pelo chamado ‘voto útil’ – forma de avançar sobre os eleitores de Ciro Gomes (PDT), principalmente, e Simone Tebet (MDB) sob o argumento de que Jair Bolsonaro precisa ser derrotado no 1º turno – Flávio Dino considera a estratégia válida. Segundo ele, “isso não inviabiliza o diálogo pelo apoio dessas forças políticas nem no 2º turno, nem posteriormente no exercício do governo”. E lembrou que “o voto útil é um mecanismo legítimo constituído pela própria sociedade”.

Aliança Lula-Alckimin

Para Dino, a união de Lula com Geraldo Alckimin, que é seu vice na chapa de disputa à presidência, foi acertada. “A aliança Lula-Alckmin não é puramente eleitoral. Ela é uma aliança política duradoura. E nós vamos precisar disso”, disse, referindo-se à participação de pessoas de fora da esquerda em eventual nova gestão do petista.

Bolsonaro

Flávio Dino criticou a flexibilização nas regras sobre armas feitas pelo atual presidente, Jair Bolsonaro (PL). “Por desatino do atual presidente da República, foi editada uma legislação muito permissiva sobre aquisição de armas de fogo. E isso fez com que tais armas fossem parar na mão de quadrilhas, organizações criminosas”, declarou.

Disse ainda que, “esses supostos clubes de tiro, de caça, de colecionadores, tão prestigiados pelo presidente da República, em larga medida são fachadas ou são instâncias infiltradas pelo crime organizado”.