Anvisa aprova teste para diagnóstico de varíola dos macacos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), aprovou o teste para diagnóstico de varíola dos macacos. Segundo o órgão, o kit molecular, fabricado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), detecta regiões genômicas dos vírus Orthopox, Monkeypox e Varicella Zoster.

A Anvisa, informou que o produto baseia-se em tecnologia de PCR em Tempo Real e é indicado para o processamento de amostras clínicas. Para conceder o registro, a agência analisou requisitos técnicos que incluem o desempenho clínico e o gerenciamento de risco, que servem para garantir adequabilidade do teste ao uso proposto.

A avaliação do pedido de registro pela Anvisa levou 39 dias, incluindo 17 dias utilizados pela empresa solicitante para atender as exigências técnicas feitas pela agência. A avaliação dos testes para monkeypox ocorre em regime de prioridade na agência, conforme decisão da diretoria colegiada.

A disponibilidade do produto no mercado, de acordo com a Anvisa, depende da empresa detentora do registro e a publicação do registro consta na edição de terça-feira (20), do Diário Oficial da União.

Segundo caso da varíola dos macacos é confirmado no Maranhão

O segundo caso de varíola dos macacos – Monkeypox – no Maranhão foi confirmado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). Trata-se de um homem de 38 anos, morador de São Luís. O paciente não tem comorbidades e tem histórico de viagem para Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais, segundo informou o titular da pasta, Tiago Fernandes.

O secretário disse ainda que, o paciente está em isolamento domiciliar e seu quadro clínico é considerado estável. Os Centros de Informações em Vigilância em Saúde (CIEVS) Estadual e municipal seguem acompanhando os casos.

Na última quarta-feira, a SES confirmou o primeiro caso da doença no Maranhão. Foi um homem de 42 anos, morador de São Luís, com comorbidades e sem histórico de viagem. Este paciente continua internado no Hospital Carlos Macieira (HCM), em São Luís.

Investigação

Mais oito casos suspeitos da doença estão em fase de análise. São pacientes são dos municípios de São Luís (1), Timon (2), Barão de Grajaú (1), Bela Vista do Maranhão (1), Buriticupu (1), Paraibano (1) e Tutóia (1)

 

Varíola dos macacos teve transmissão comunitária em São Luís, afirmou secretário de Saúde

O paciente de 42 anos diagnosticado com varíola dos macacos, em São Luís, foi infectado por transmissão comunitária. A informação foi repassada pelo secretário de Estado da Saúde, Tiago Fernandes, nesta sexta-feira (12), em coletiva à imprensa. “Como tecnicamente não teve histórico de viagem, a gente tem que diagnosticar como transmissão comunitária”, afirmou o secretário. As pessoas que tiveram contato com o paciente estão sendo monitoradas e até o momento, nenhuma apresentou sintomas da doença.

De acordo com a SES, o estado possui mais nove casos suspeitos da doença. Os pacientes são dos municípios de São Luís (2), Timon (2), Barão de Grajaú (1), Bela Vista do Maranhão (1), Buriticupu (1), Paraibano (1) e Tutóia (1). Todas estão em isolamento domiciliar e sendo acompanhadas pelas secretarias de saúde municipais e pela estadual. Dois dos casos em investigação possuem histórico de viagens, sendo uma internacional.

O paciente ainda está internado no Hospital Carlos Macieira (HCM), na capital, e apresenta quadro de saúde estável. O diretoria da unidade de saúde informou que a internação é por causa das comorbidades que ele possui e não em função da varíola dos macacos.

Quem apresentar sintomas da varíola dos macacos deve procurar as Unidades Básicas de Saúde do munício, o Hospital Carlos Macieira e o Hospital da Ilha na Grande São Luís. No interior, podem buscar as UPAs e hospitais macrorregionais.

Nove casos suspeitos de varíola dos macacos são investigados no Maranhão

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou, nesta sexta-feira (12), sobre outros nove casos suspeitos da doença. São pessoas que apresentaram sintomas em cidades da Região Metropolitana de São Luís, em Buriticupu e Balsas. A análise do material coletado deve ocorrer em 10 dias para que seja confirmado ou descartado os novos casos da doença.

O primeiro caso da varíola dos macacos é de um homem de 42 anos que está internado no Hospital Dr. Carlos Macieira, mas deve ter alta na próxima semana, segundo informou a SES. Outros três casos que estavam em análise, já foram descartados.

Os sintomas iniciais da varíola dos macacos são febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão. Até três dias após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.

 

Paciente com suspeita de ter contraído a varíola dos macacos está no Hospital Carlos Macieira

Um paciente de 42 anos que deu entrada, inicialmente, no Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão 1), em São Luís, com suspeita da varíola dos macacos foi transferido, na madrugada deste sábado (6), para o Hospital Carlos Macieira, na capital. Esse é o quarto caso suspeito de varíola dos macacos (Monkeypox) no Maranhão.

Segundo a nota da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) o paciente deu entrada no Socorrão 1, nessa sexta-feira (5), apresentando fraqueza muscular, dor, febre e lesões pustulosas. O estado de saúde do paciente é considerado estável.

“A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) informa que o paciente com suspeita de Monkeypox, foi transferido do Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão 1) para o Hospital Carlos Macieira, de responsabilidade do Governo do Estado, na madrugada deste sábado (6). O homem de 42 anos deu entrada no Socorrão 1, nesta sexta-feira (5), apresentando fraqueza muscular, dor, febre e lesões pustulosas. O estado de saúde do paciente é considerado estável”, diz a nota da Semus.

Surto de varíola dos macacos pode ser contido, afirma OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse, nesta terça-feira (24), que havia 131 casos confirmados de varíola dos macacos e 106 outros casos suspeitos. O primeiro foi relatado em 7 de maio, fora dos países onde geralmente se espalha.

Embora o surto seja incomum, ele pode ser contido e limitado, disse a OMS, que está convocando mais reuniões para apoiar os Estados-membros com mais conselhos sobre como lidar com a situação.

A varíola dos macacos é uma infecção viral geralmente leve que é endêmica em partes da África Ocidental e Central. Ela se espalha principalmente por contato próximo e, até o recente surto, raramente era vista em outras partes do mundo. A maioria dos casos recentes foi relatada na Europa.

Encorajamos todos vocês a aumentar a vigilância da varíola dos macacos para ver onde estão os níveis de transmissão e entender para onde estão indo”, disse Sylvie Briand, diretora da OMS para Preparação Global para Riscos Infecciosos. Ela afirmou que não está claro se os casos são a “ponta do iceberg” ou se o pico de transmissão já passou.