Chuvas causam estragos no Terminal da Cohama

As fortes chuvas causaram vários estragos no Terminal de Integração da Cohama, em São Luís, na madrugada deste sábado (19). . O local teve o telhado arrancado e por conta disso, as plataformas 1 e 2 estão interditadas. As demais tiveram danos parciais na cobertura. Não houve feridos e o terminal continua funcionando.

Por conta dos ventos e chuva, pedaços do telhado voaram e ficaram presos na fiação da rede elétrica na avenida Daniel de la Touche, na Cohama. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) disse que o problema não vai comprometer as operações no terminal.

Em nota, a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) informou que a área afetada foi isolada pelo Corpo de Bombeiros e Defesa Civil. O terminal é administrado por empresa concessionária do serviço – o Consórcio Primor.

Rios podem causar mais enchentes no Maranhão, alerta Ministério de Energia

O Ministério de Minas e Energia divulgou alerta sobre o nível de rios no Maranhão. Segundo o comunicado, emitido na quinta-feira (17), mais rios correm o risco de transbordar nos próximos dias. O motivo são as fortes chuvas.

Os especialistas apontam que entre março e abril é o período de chuvas mais intenso dos últimos vinte anos na região Sul do Maranhão. Da metade do mês de outubro até as primeiras duas semanas de março choveu mais que o dobro do previsto.

O rio Itapecuru já entrou na cota de inundação em Codó, e em estado de alerta em Caxias. Na bacia do Itapecuru, em Codó, o rio subiu de 4,7 metros para 6,9 metros, ultrapassando o nível de inundação, que é de 6,8 m na região. Já em Caxias, o rio apresentava 4,84 m de altura e passou para 5 metros.

Em Pedro do Rosário, a prefeitura decretou estado de calamidade pública, após as chuvas das últimas semanas. No município, o rio Pericumã transbordou e vários bairros estão alagados. Um trecho da MA-006, que dá acesso a outros municípios, está completamente alagado e isso impede o trânsito de moradores.

Em Balsas, a chuva no meio da tarde de ontem durou mais de uma hora e deixou muitas ruas alagadas e o trânsito ficou lento porque o rio Maravilha transbordou. A água chegou a poucos centímetros da ponte de madeira que dá acesso ao povoado Jenipapo. A enchente encobriu uma das cabeceiras da ponte e os moradores só conseguem atravessar de moto ou a pé.

Em outras regiões, como o bairro Nazaré, a ponte que leva ao centro de Balsas foi interditada depois que a força da chuva deixou a estrutura comprometida. Na zona rural, a colheita dos agricultores está comprometida porque o excesso de umidade do solo impede as máquinas de entrar nas lavouras. O transporte da safra também está prejudicado por causa das condições das estradas.

 

 

Chuvas ainda causam transtornos no Maranhão

O Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA) informou que equipes permanecem monitorando cidades afetadas pelas chuvas, entre estas Poção de Pedras e Imperatriz. Totalizam 838 famílias desabrigadas ou desalojadas pelas chuvas, segundo último boletim emitido pela corporação, na segunda (21).

O número de famílias desabrigadas no interior do estado reduziu, em relação ao mês de janeiro, mas, 34 municípios ainda permanecem em monitoramento. Na última semana, uma enxurrada ocorrida no município de Poção de Pedras causou vários prejuízos, 74 famílias estão desabrigadas ou desalojadas, mas recebem auxílio do poder público.

As equipes dos bombeiros trabalham na operação de resgate e auxílio humanitário, em todos os municípios com registros de grandes danos. No momento, os municípios que inspiram maiores cuidados, são: Pedreiras e Trizidela do Vale, onde o rio Mearim já ultrapassou novamente a cota de inundação.

Desde janeiro deste ano, o volume de chuvas provocou a inundação de rios e córregos, principalmente na região sul, central e oeste do Maranhão. Um total de 22 municípios decretaram situação de emergência: Barra do Corda, Buriti Bravo, Caxias, Colinas, Estreito, Formosa da Serra Negra, Fortuna do Maranhão, Grajaú, Imperatriz, Jatobá, Lagoa Grande do Maranhão, Mirador, Paraibano, Parnarama, Pedreiras, Santa Quitéria, São João do Sóter, São Luís Gonzaga, Vila Nova dos Martírios, São Pedro da Água Branca, São Roberto e Trizidela do Vale.

No final do mês de janeiro, foram registradas até 2200 famílias desabrigadas e desalojadas. Ao todo 7600 famílias foram afetadas direta ou indiretamente pelos prejuízos.

Aumenta nível do rio Tocantins e ameaça novas enchentes em Imperatriz

A altura das águas no rio Tocantins já é uma ameaça de inundação na cidade de Imperatriz, alerta a Defesa Civil. O nível do rio segue aumentando e nesta segunda-feira (21), na primeira medição, chegou à marca de 7,35m. Foram iniciados os trabalhos de monitoramento, visitas às famílias e orientação sobre o risco de novas enchentes, nos próximos dias.

Na Hidrelétrica de Estreito, a vazão está na média de 11 mil metros cúbicos por segundo e há previsão de aumento nas próximas horas, com esta nova elevação do nível do rio.

A Defesa Civil já interditou alguns pontos que após a última cheia tiveram a estrutura comprometida. Está na lista o bairro Colina Park e todos os demais que fazem margem com o rio Tocantins. Segundo a instituição são áreas que possuem risco de alagamento para os próximos dias, devido às chuvas fortes.

A cidade está em alerta amarelo.

 

Imperatriz: Fortes chuvas ainda causam prejuízos

Alagamentos e transtornos à população com as chuvas fortes registradas em Imperatriz, na tarde de quarta-feira (16). As águas intensas causaram cheia de riachos e invadiram a região.

O grande volume de água provocou o transbordamento de alguns riachos que cortam a cidade. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), foram registrados 85 milímetros de precipitação até por volta das 17h.

Os transtornos e alagamentos foram registrados em vários pontos da cidade. Avenidas ficaram alagadas e algumas, cobertas pelo volume de água. Veículos ficaram presos no alagamento e cheios de água. Devido a quantidade de água nas vias, uma pessoa foi vista usando uma canoa. A Defesa Civil está em alerta e orientando a população.

Poção de Pedras

O município de Poção de Pedras também enfrenta problemas com as chuvas. Na quarta-feira (16), mais uma vez, as águas causaram prejuízos. Várias famílias foram afetadas. Comerciantes tiveram seus estabelecimentos alagados e contabilizam perdas de milhares de mercadorias. Equipes do Corpo de Bombeiros estão no local e prestam assistência.

Levantamento aponta 17 cidades em emergência no Maranhão devido as chuvas

Boletim do Corpo de Bombeiros do Maranhão (CBMMA), aponta que 17 municípios maranhenses já decretaram situação de emergência, devido às chuvas que atingem o estado. Até terça-feira (1º), no mais recente levantamento divulgado, somavam 1.273 famílias estavam desabrigadas ou desalojadas, por conta dos temporais.

As cidades de Barra do Corda, Buriti Bravo, Colinas, Formosa da Serra Negra, Fortuna, Grajaú, Imperatriz, Jatobá, Lagoa Grande do Maranhão, Mirador, Paraibano, Parnarama, São Luís Gonzaga, São Pedro da Água Branca, Santa Quitéria, São Roberto e Vila Nova dos Martírios estão em situação de emergência.

Um total de 32 cidades permanecem em monitoramento, devido às condições do tempo e o volume dos rios. Segundo o Corpo de Bombeiros, mesmo com a menor ocorrência de chuvas nos últimos dias e o nível mais baixo dos rios, a Defesa Civil continua prestando suporte às famílias.

Foram destinadas às famílias, mais de dez mil cestas básicas e 22 mil refeições. O Corpo de Bombeiros afirma que tem realizado as ações em parceria com o governo estadual, em conjunto com as coordenadorias municipais de Defesa Civil, auxiliando os municípios na captação de recursos federais em apoio às vítimas.

Imperatriz: Loteamento Colina Park é embargado pela justiça

A 2ª Vara da Fazenda Pública de Imperatriz decidiu embargar, judicialmente, o loteamento Colina Park, que fica às margens da BR-010. O residencial é uma das áreas mais afetadas pela recente cheia do rio Tocantins.

Está proibida a abertura e comercialização de novos lotes do empreendimento. Também está vetada a veiculação de propagandas que promovam a comercialização do residencial, a venda de lotes por meio de contrato ou de sessão gratuita e a alteração em qualquer lote do empreendimento.

A justiça exige, ainda, que a empresa responsável pelo Colina Park apresente um plano de recuperação de área alagada e que faça a suspensão do pagamento para moradores que não possuam lotes quitados.

Cerca de 200 moradores do residencial deixaram as casas, por conta das enchentes.

População de São Luís tem prejuízos com fortes chuvas

A chuva da noite de quarta, que se estende nesta quinta (27), causou vários prejuízos para moradores e motoristas,em São Luís. São diversos pontos de alagamentos registrados em ruas e avenidas da cidade. Muitos raios que causaram problemas em residências, como a queima de eletrodomésticos e corte no fornecimento de energia. Segundo a meteorologia, o dia será de muita chuva.

Nas ruas, motoristas precisaram enfrentar a água e a pouca visibilidade. Para evitar acidentes, velocidade reduzida, faróis acesos e mais atenção na direção do veículo. Apesar do temporal da noite de quarta, nenhum acidente grave foi registrado em São Luís, segundo a Polícia Militar.

No bairro Angelim, na área dos condomínios, o forte raio causou a queima de diversos equipamentos. Parte da área ficou sem energia por algum tempo e moradores assustados com o estrondo. No bairro Anjo da Guarda, na área Itaqui-Bacanga, na capital, uma motorista de um veículo de passeio ficou inundado na Rua Paraguai, situada no bairro, por conta da água da chuva.

No bairro Piancó, onde existe um condomínio de casas do programa “Minha Casa, Minha Vida”, a força da chuva causou o desmoronamento de uma estrutura de uma rua com um muro que caiu por cima de alguns apartamentos e abriu valas na região, o que deixou mais de 80 famílias desabrigadas, segundo a Defesa Civil.

A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de mais chuva pelo resto da manhã desta quinta e que pode se estender ao longo do dia.

MA: Corpo de Bombeiros reforça assistência às famílias atingidas pelas chuvas

O Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA) mantém o trabalho de resgate e realocamento das famílias afetadas pelas chuvas no estado. segundo boletim divulgado nesta quinta-feira (20), são 1.471 famílias desabrigadas ou desalojadas e 16 cidades em situação de emergência. Os que necessitam de abrigos públicos, foram acomodadas pelo Governo do Estado e Defesa Civil.

Além de atuar na entrega de alimentos (quentinhas e cestas básicas), o Corpo de Bombeiros realiza vistoria nas estruturas atingidas pelas águas, atua no resgate e realocamento das famílias e auxilia no transporte de profissionais da saúde para atendimento nas áreas mais prejudicadas.

Na cidade de Imperatriz, uma das mais afetadas, as equipes distribuíram brinquedos em todos os abrigos públicos, alcançando 240 crianças. Os brinquedos foram adquiridos pelo Governo do Estado.

Mirador, Grajaú, Barra do Corda, Jatobá, Paraibano, Formosa da Serra Negra, Imperatriz, Vila Nova dos Martírios, Fortuna, São Luís Gonzaga, Parnarama, Buriti Bravo, São Roberto,  Lagoa Grande do MA, São Pedro da Água Branca e Colinas são as cidades que decretaram situação de emergência. Além desses municípios, outros 15 seguem em monitoramento pela Defesa Civil.

Maranhão contabiliza 31 municípios atingidos pelas chuvas

O Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA) informou, nesta terça-feira (18), que acompanha 31 cidades com registros de alerta ou que já fez levantamento dos prejuízos causados pelas chuvas intensas no Estado. A Defesa Civil Estadual contabiliza 1356 famílias desabrigadas e desalojadas em todo o Maranhão.

Já decretaram situação de emergência, os municípios de Mirador, Grajaú, Barra do Corda, Jatobá, Paraibano, Formosa da Serra Negra, Imperatriz, Vila Nova dos Martírios, Fortuna, São Luís Gonzaga, Parnarama, Buriti Bravo, São Roberto, Lagoa Grande e São Pedro da Água Branca.

No município de Imperatriz, equipes de bombeiros de outras cidades reforçam o trabalho realizado pela Polícia Militar, em operação de auxílio aos afetados, que é realizada durante todo o dia. Transporte de pessoas dos locais alagados, entrega de cestas básicas, distribuição de quentinhas, resgate de animais, transporte de bens e entrega de medicamentos estão entre as ações desempenhadas pelos profissionais.