Gasolina e álcool vão aumentar com retorno dos impostos federais

O retorno da cobrança dos impostos federais sobre a gasolina e o álcool a partir de 1º de março deve impactar o preço desses combustíveis ao consumidor final.

O governo Lula prorrogou somente até 28 de fevereiro a desoneração – redução a zero – dos impostos federais que incidem sobre a gasolina, o álcool, querosene de aviação e gás natural veicular. Até o momento, o governo não sinalizou nova prorrogação.

Segundo cálculos da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), o aumento esperado nos postos é de R$ 0,6869 por litro no caso da gasolina; R$ 0,2418 por litro no caso do álcool. Parte desse aumento, contudo, pode ser compensada caso a Petrobras reduza o preço dos combustíveis nas suas refinarias.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, reúne nesta sexta-feira (24), com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto para tratar do tema.

Demais combustíveis

No caso do diesel, do gás de cozinha, do gás natural e do biodiesel, os impostos federais ficam zerados até 31 de dezembro de 2023. A isenção de impostos federais, nos prazos propostos pelo governo, vale também para a importação desses produtos.

Consumidores esperam redução no valor do gás de cozinha

Após baixar os preços da gasolina e do diesel às distribuidoras, a Petrobras também reduziu o valor do gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha. O valor por quilo passou de R$ 3,5837 para R$ 3,2337, queda de 9,7%. Segundo a empresa, para o botijão de 13 quilos, o impacto será de R$ 4,55, com o preço médio às distribuidoras a R$ 42,04. O consumidor aguarda, já na próxima semana, que essa baixa impacte no valor do produtos no comércio geral.

“Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”, divulgou a Petrobras em nota.

Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis mostram que o botijão de 13 quilos é encontrado no país a uma média de R$ 109,85.

A última redução da Petrobras no GLP havia acontecido no dia 16 de novembro, quando o quilo passou de R$ 3,7842 para R$ 3,5842. À época, o preço médio era de R$ 110,19, também segundo o balanço divulgado pela ANP.

O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) informou que não se manifesta sobre preços e que eles são livres em todos os elos da cadeia.

“O consumidor tem papel importante na compra do GLP, pois diferentemente dos produtos com preços controlados, cabe ao consumidor na hora da compra do produto pesquisar pela melhor oferta de serviço e valor, dentro das marcas com as quais se relaciona e das revendas com as quais tem familiaridade e confiança”, divulgou em nota.

A Associação Brasileira das Entidades Representativas das Revendas de Gás LP (Abragás) alega que as distribuidoras não vêm repassando integralmente as reduções. “Se assim ocorrer novamente poderá não haver redução na mesma proporção anunciada para os consumidores”, colocou também em nota.

Petrobras reduz preço do gás de cozinha em 6%

Passa a valer a partir de hoje, 23, a redução no valor do gás de cozinha. A Petrobras reduziu em 6% o preço do produto vendido em botijão. É a segunda queda no preço do gás este mês.

Com a redução, o preço médio cobrado das distribuidoras pela estatal passa de R$ 4,0265 por quilo para R$ 3,7842/kg. A baixa equivale a R$ 49,19 por 13 quilos, que é o peso do conteúdo do botijão comum.

“Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”, disse a estatal em nota.

O preço do GLP havia sido alterado pela última vez no dia 13 de setembro, quando o quilo passou de R$ 4,23 para R$ 4,03, equivalente a R$ 52,34 por 13 kg. Em abril, já havia sido reduzido de R$ 4,48 para R$ 4,23 por kg.

Antes, no entanto, vinha em trajetória de alta: em março, o gás de cozinha vendido pela Petrobras havia sido reajustado em 16,1%. Em outubro do ano passado, a alta havia sido de 7,2%. E em julho do mesmo ano, de 6%.

Preço ao consumidor

Na semana encerrada em 17 de setembro, o botijão foi vendido, em média, a R$ 113,25 no país, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Desse valor, R$ 54,34 referem-se à Petrobras.

A distribuição e a revenda respondem pela segunda maior parcela do custo ao consumidor, de R$ 43,8. Já o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), representa R$ 11,34%. Os impostos federais sobre o gás de botijão estão zerados até o final deste ano.

Governo do Estado reduz ICMS; preços dos combustíveis ficará mais baixo

O preço da gasolina, do diesel e do gás de cozinha ficarão mais baixos no Maranhão. Decisão do governador Carlos Brandão (PSB) vai diminuir os valores do ICMS, o que pode gerar uma redução de 21,30%.  A decisão vem após sanção presidencial de junho, que zerou os impostos federais na composição do preço da gasolina. Com isso, o valor praticado nos postos de combustíveis chegou a ser 70 centavos mais barato e agora, com o anúncio do Governo, baixará ainda mais.

O novo preço médio para gasolina para efeito do cálculo do ICMS a ser pago pelas refinarias e distribuidoras, será de R$ 4,6591 para litro da gasolina e R$ 3,9607 para o diesel. Dessa forma se mantêm os 30,5%, mas o preço médio para cálculo agora é inferior.

Com essa medida, o Governo espera uma redução proporcional no preço do combustível ao consumidor final na bomba de, aproximadamente, R$ 0,38 centavos para gasolina; R$ 0,12 centavos para diesel; e de R$ 2,50 para GLP (gás de cozinha).

Nos postos de São Luís já é possível perceber uma redução do preço da gasolina. Até semana passada, os valores giravam entre R$ 7,29 e R$ 7,69, agora já é possível encontrar ao preço de R$ 6,70.

Gás de cozinha terá redução no preço

Neste sábado (9), haverá redução do gás de cozinha nas distribuidoras. O anúncio veio da Petrobras, nesta sexta-feira (8). A média para venda venda de GLP passará de R$ 4,48 para R$ 4,23 por kg – equivalente a R$ 54,94 por 13kg. Significa uma diminuição de R$ 3,27 ou 5,58% no valor total.

O botijão de 13 kg custa, em média atualmente no país, R$ 113,63, segundo segundo pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) feita entre 27 de março e 2 de abril.

São Luís já há vendas no valor de R$ 120, à vista. Se for parcelado ou em até uma vez no cartão, alguns comércios estão praticando o valor de R$ 130.O último reajuste no preço do gás de cozinha tinha sido dia 11 de março.

Na ocasião, o valor médio de venda do GLP as distribuidoras foi reajustado em 16,1%, passando de R$ 3,86 para R$ 4,48 por kg, equivalente a R$ 58,21 por 13kg.

Petrobras reajusta preços da gasolina, diesel e gás de cozinha

Gasolina, diesel e GLP, o gás de cozinha ficarão mais caros a partir de sexta-feira (11). O anúncio foi feito pela Petrobras, nesta quinta-feira (10). O aumento vale para as distribuidoras e o repasse para o consumidor final ainda não está definido se e quando irá ocorrer, porque depende de cada revendedor.

Nas distribuidoras, o preço médio da gasolina passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 o litro, um aumento de 18,77%. Para o diesel, o valor irá de R$ 3,61 a R$ 4,51, alta de 24,9%. O gás de cozinha passará de R$ 3,86 para R$ 4,48 por quilo, um reajuste de 16%.

A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Fertilizantes (Fecombustíveis) calcula que a gasolina nos postos deve subir para média de R$ 7,02 o litro no País, contra a média atual de R$ 6,57 por litro. Já o diesel vai subir para uma média de R$ 6,48 o litro, contra a média atual de R$ 5,60 o litro.

Em nota, a Petrobras disse que os valores “refletem parte da elevação dos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente a demanda mundial por energia”.

A última alteração no preço do insumo foi em outubro do ano passado.