Flávio Dino destaca medidas pelo desarmamento em transição lulista

O desarmamento é a principal pauta discutida pelo senador eleito do Maranhão, Flávio Dino (PSB), que faz parte da equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Dino comanda as ações da Segurança e Justiça, editando medidas que desfaçam decretos e atos do atual governo federal neste segmento. Ele relatou, durante entrevista nesta segunda-feira (21), que a finalidade é retornar às diretrizes da Lei do Desarmamento e elaborar relatório com pelo menos 20 pontos em diversos temas nesta pasta, que irão nortear o governo Lula.

Flávio Dino pontuou medidas repressivas e fiscalizadoras, educativas e de incentivos econômicos para desfazer o atual sistema de concessão de armas no Brasil, implantado pelo governo de Jair Bolsonaro (PL). “Arma não é para quem quer, é para quem pode. Não vamos acabar com as armas, mas, restringir fortemente a posse. Armas devem estar nas mãos das forças armadas e da polícia e, excepcionalmente, nas mãos dos cidadãos”, avaliou o senador eleito.

Dino avaliou que o atual regime de armamento levou à multiplicação por três do número de armas em circulação no Brasil e que vem sendo utilizado “em crimes nos lares, locais de trabalho, no trânsito, nas escolas e sendo alvo de desvios e parando nas mãos de organizações criminosas”.

No que refere a vir a ser chamado para algum ministério, Dino frisou que “esta é uma decisão do presidente eleito Lula”. Ele destacou que está equipe de transição voluntariamente e segue com as atividades na Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Equipe de transição de Lula confirma Flávio Dino e Sônia Guajajara

Os maranhenses Flávio Dino (PSB), senador eleito, e Sônia Guajajara (PSOL), líder indígena e deputada federal eleita por São Paulo, são os novos integrantes da equipe de transição do governo de Luís Inácio Lula da Silva (PT). A confirmação partiu do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), nesta quarta-feira (16).

O anúncio ocorreu na sede do Centro Cultural Banco do Brasil, onde estão concentrados os trabalhos, e contou com as presenças da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann.

A historiadora Kelly Araújo, de Grajaú, também foi anunciada esta semana e já está integrada à equipe. Dino integrará a comissão de Justiça e Segurança Pública, enquanto Sônia Guajajara dará sua contribuição ao Ministério dos Povos Originários.

“A confirmação de Dino para compor o grupo técnico de Justiça e Segurança Pública de transição do governo do presidente Lula, sem dúvida, é um reforço inestimável para este processo de reconstrução do país”, avaliou o governador Carlos Brandão (PSB).

Cidadania indica Eliziane Gama para transição do governo Lula

A senadora Eliziane Gama (Cidadania) está integrando a equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O presidente da legenda, Roberto Freire, intermediou o convite para que ela fizesse parte do time. Nesta sexta-feira (11), ela participou de reunião do Conselho Político da transição.

Freire enviou uma mensagem a correligionários num grupo de WhatsApp. Ele disse que a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, ligou para manifestar gratidão pelo apoio do Cidadania a Lula no segundo turno. De acordo com o relato de Freite, a petista pediu para contar com a sigla na transição.

O presidente do Cidadania disse que agradeceu a confiança de Gleisi e que, em seguida, recebeu um telefonema do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, com um convite para uma conversa. Alckmin coordena a transição.

Eliziane foi uma das lideranças evangélicas que trabalharam na carta que Lula divulgou ao segmento evangélico na reta final do segundo turno.

Lula se reúne com Lira e Pacheco em dia de maratona de encontros

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reuniu, nesta quarta-feira (9), com os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD). O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) também participou.

Os encontros aconteceram nas residências oficiais da Câmara e do Senado, localizadas na Península dos Ministros, área nobre de Brasília.

Esta é a primeira visita de Lula a Brasília desde que venceu o presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa eleitoral. Um dos líderes do Centrão, Arthur Lira apoiou a reeleição de Bolsonaro e buscará se reeleger presidente da Câmara no ano que vem.

A agenda do presidente eleito também deve incluir encontros com os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes.

Antes do encontro com Lira, Lula postou a seguinte mensagem em uma rede social: “Estamos empenhados na construção de um futuro melhor para todos os brasileiros e brasileiras, com muita democracia. Hoje estou em Brasília. Bom dia.”

Participaram da reunião com Lira os deputados José Guimarães (PT-CE), Reginaldo Lopes (PT-MG) e Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do PT, além do ex-ministro Aloizio Mercadante.

Flávio Dino diz que não tem intenção de ir para o STF

O senador eleito Flávio Dino (PSB) disse que não tem intenção de ir para o superio

r Tribunal Federal (STF). A afirmação foi dada em entrevista ao site UOL, na terça-feira. Dino ressaltou que vai se dedicar à vida política.

“Estou muito confortável na política”, disse Flávio Dino na entrevista. Ele é um dos nomes cogitados a indicação do presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva (PT) para o STF ou algum ministério. “Não tenho esse projeto”, ressaltou sobre possível indicação ao tribunal.

Dino pontuou ainda, que é “uma honra ser lembrado para o posto [STF]. Flávio Dino deixou a magistratura aos 12 anos para entrar na carreira política.

Equipe de transição de Lula terá Flávio Dino

Em entrevista ao site UOL, nesta terça-feira (8), o senador eleito do Maranhão, Flávio Dino (PSB), divulgou que fará parte da equipe de transição de governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele afirmou que sua participação tem como objetivo remover o que classificou de “entulho bolsonarista”. Dino irá coordenar a área de Justiça e Segurança Pública.

Flávio Dino ressaltou que o coordenador da transição, vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), lhe comunicou da vontade de Lula em tê-lo na equipe. “Ele [Lula} quer que eu ajude a coordenar as áreas de Justiça e Segurança Pública, áreas em que tenho dedicação profissional. Vou contribuir durante a transição para que o ‘entulho bolsonarista’ possa ser removido rapidamente”, enfatizou.

O senador eleitor explicou que o entulho a que se referia é a legislação belicista e a ideologização das polícias, que acabaram resultando em tragédias. “Tivemos agora ataques mostrando que chegou a hora da lei se impor. É uma tarefa do governo trazer a polícia para o território da legalidade. Isso envolve uma série de medidas administrativas”, disse o senador.

Na quarta-feira (9) ele irá Brasília, onde se reúne com toda a equipe de transição.

Gastão Vieira na equipe de transição do governo Lula

O maranhense Gastão Vieira,(PT) que é suplente de deputado federal, vai compor a equipe de transição do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O convite partiu do ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT). Gastão vai compor a equipe da área de Educação.

Haddad foi designado pelo presidente eleito, na semana passada, para arregimentar pessoal da área da Educação. Dos 51 integrantes da equipe de transição, algo em torno de oito a 10 nomes devem ser desta pasta.

Fernando Haddad terá uma primeira reunião com os possíveis indicados, na terça-feira (8), em São Paulo, antes de oficializar a nomeação dos integrantes da equipe. Deste momento devem participar Gastão Vieira; o educador Daniel Cara, filiado ao Psol; a presidente da ONG Todos pela Educação, Priscila Cruz; e a socióloga Neca Setúbal, herdeira do Itaú.

Currículo

Gastão Vieira foi candidato a deputado federal pelo Maranhão, nestas eleições, e obteve 17.070 votos. No governo Dilma Rousseff (PT) foi ministro do Turismo e presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) – órgão responsável pela execução de convênios na área de Educação com os Estados e o Distrito Federal, e das políticas educacionais do Ministério da Educação (MEC).