Greve encerra com prefeito agraciando empresários

O fim da greve dos rodoviários foi anunciado pelo prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos), nesta segunda-feira (1º). O fim do movimento aconteceu após uma reunião entre trabalhadores e empresários realizada na sede da prefeitura. “Terminou uma reunião aqui na prefeitura entre rodoviários e empresários. a greve acabou sem aumentou de passagens e os ônibus voltam a rodar ainda hoje”, disse Braide, em sua rede social.

Braide só não explicou que acordo foi fechado entre os dois lados para que se chegasse ao fim da greve que já durava 12 dias. Mas, segundo o deputado Yglésio Moysés, comemorando o fim da greve em sua rede social, o acordo foi de R$ 12 milhões. O valor será pago até dezembro desse ano, sendo R$ 4 milhões por mês.

Os rodoviários, por sua vez, terão 5% de aumento salarial e 6% de reajuste no ticket; sem desconto dos dias de greve e pagamento dos salários em atraso até quarta (3).

Paralisação dos rodoviários completa 10 dias; cai titular da SMTT

A paralisação dos rodoviários entrou neste sábado (30) ,no seu 10º dia, sem nenhum acordo firmado entre os empresários e a Prefeitura de São Luís.

O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (Sttrema) informou que não recebeu nenhuma proposta que possa atender as reivindicações dos trabalhadores.

O Sttrema ressalta ainda que a “entidade permanece disponível para o diálogo com o sindicato patronal, SET e poder público, no intuito de que seja encontrada uma solução para este impasse”.

A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) disse que, diferente do que foi divulgado pelo Sindicato das Empresas de Transporte (SET), “a proposta do auxílio emergencial para o sistema de transporte público foi discutida e tratada de forma conjunta com o próprio SET, em diversas reuniões, com o objetivo de possibilitar o entendimento entre empresários e rodoviários”.

A SMTT ressaltou também que o valor do auxílio emergencial proposto ao sistema de transporte, que garantiria passagens gratuitas aos trabalhadores desempregados na pandemia, foi de “R$ 8.250.000, divididos em três parcelas”, o que pode atender a reivindicação dos rodoviários.

No entanto, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) disse que a proposta apresentada pela Prefeitura “é incapaz de atender ao pedido de reajuste dos salários dos rodoviários” e acrescentou que “lamenta os transtornos causados a população e apela aos rodoviários o retorno as atividades, ao tempo que também se ressente com a atitude de impor reajuste precário, por meio de suposto auxílio emergencial, uma que vez configura medida arbitrária, e sem previsão no contrato”.

Troca na SMTT

O prefeito Eduardo Braide anunciou a troca do comando da SMTT, também neste sábado. “Anuncio Diego Baluz, chefe da assessoria jurídica da SMTT, como novo secretário de Trânsito e Transportes de São Luís, ao tempo em que agradeço o trabalho de Cláudio Ribeiro à frente da pasta”, anunciou Braide em suas redes sociais.

Câmara vai instaurar CPI do Transporte Público

Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) vai ser instaurada na Câmara Municipal de São Luís. Quem confirmou foi o vereador Marquinhos (DEM) e disse que o foco é apurar as responsabilidades pela greve transporte público, que hoje completa nove dias. A proposta para a CPI será apresentada após coleta de assinaturas dos demais parlamentares, que está prevista para a próxima sessão, dia 3 de novembro.

A CPI vai investigar a situação do transporte coletivo, os prejuízos causados à população e ações dos órgãos competentes neste cenário. “Precisamos esclarecer a responsabilidade da prefeitura de São Luís e do Sindicato das Empresas de Transporte (SET), quanto aos preços das passagens, qualidade na prestação de serviços e dos ônibus que circulam nas linhas distribuídas na nossa capital”, disse o vereador.

Outros assuntos devem ser colocados na pauta da CPI, como a necessidade de revisão da licitação do sistema de transporte público coletivo; investigação dos contratos de concessão do serviço de transporte coletivo, pois as mesmas empresas que já exploravam o serviço de transporte coletivo há décadas, foram novamente vitoriosos na licitação, e não cumpriram a maioria dos requisitos contidos no edital, segundo o vereador.

Entidades se manifestam sobre greve de ônibus

A greve dos rodoviários completa uma semana na Grande São Luís, nesta quarta (27). Até o momento, não houve nova rodada de conversas entre patrões e empregados do sistema de transporte público.

Por conta da paralisação, alguns grupos já começaram a sentir os reflexos. Como é o caso das entidades empresariais que nessa terça-feira manifestaram ‘profunda preocupação’ com a manutenção da greve dos rodoviários.

Em nota, entidades que representam o comércio dizem que a paralisação do transporte público afeta a população na realização dos afazeres básicos do dia a dia, e traz prejuízos ao Poder Público com a redução da arrecadação de tributos. Há ainda a preocupação com a economia e a retomada dos empregos em um momento considerado crucial.

Íntegra da nota:

“As entidades empresariais – Associação Comercial do Maranhão (ACM), Associação Maranhense de Supermercados (Amasp), Câmara de Dirigentes Lojistas de São Luís (CDL) e Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (Fecomércio-MA) – que representam o setor comercial, manifestam profunda preocupação com a manutenção da greve do transporte público de São Luís pelo 6º (sexto) dia consecutivo.

Em um momento em que o comércio ludovicense inicia a recuperação das vendas, após amargar meses de prejuízos decorrentes da Pandemia, a paralisação dos ônibus coletivos impõe mais uma queda no faturamento das empresas e riscos à retomada dos empregos às vésperas do período natalino.

A situação afeta, ainda, toda a população que necessita do transporte para ir à escola, ao médico, ao posto de vacinação contra a COVID-19 ou qualquer outra tarefa do dia a dia, além de trazer prejuízos ao Poder Público com a redução da arrecadação de tributos oriundos das transações comerciais.

Considerando o atual cenário socioeconômico, é imprescindível que empresários, trabalhadores e o poder público estejam alinhados na direção da reativação das atividades econômicas, com foco na geração de empregos e no retorno da renda das famílias. Assim, as entidades empresariais – ACM, AMASP, CDL e Fecomércio – reivindicam a resolução da crise do transporte público ludovicense de modo responsável e urgente, sem onerar a população com aumentos nas tarifas das passagens.

As entidades pleiteiam a adoção do bom senso de todos os envolvidos – empresas do setor de transporte, sindicato dos trabalhadores rodoviários e Prefeitura – com vistas à garantia do direito constitucional de ir e vir dos cidadãos”.

Greve de ônibus: Transporte alternativo é a saída

Os pontos de ônibus da Grande São Luís amanheceram vazios, na manhã desta terça-feira (26). Sem ônibus, o transporte alternativo lucra com a paralisação dos rodoviários, que já entra no seu sexto dia. Já foram quatro reuniões entre as partes, todas sem acordo.

Na área Itaqui-Bacanga, na capital, onde o usuário pagava, antes da greve dos rodoviários, para o transporte alternativo o valor de R$ 3,50 e agora já chega ao preço de R$ 5,00. Situação parecida acontece com quem necessita dos serviços de um mototaxista. Antes da greve, o preço da passagem era R$ 12,00 e agora chega a custar até R$ 15,00.

A categoria quer um reajuste de 13%, jornada de trabalho de seis horas, tíquete de alimentação no valor de R$ 800, manutenção do plano de saúde e a inclusão de um dependente e a concessão do auxílio-creche, para trabalhadores com filhos pequenos. A paralisação dos rodoviários teve início na madrugada da última quinta-feira (21).

Eduardo Braide propõe auxílio emergencial resolver greve de ônibus

“Estarei ajudando os dois lados, o trabalhador, que precisa sair de casa para conseguir emprego, e ao sistema de transporte público, que tera injeção de recursos, por parte da Prefeitura. Esse recurso ajudará a chegar  em um consenso e trazer os ônibus de volta às ruas”, disse o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos), sobre a criação de um auxílio emergencial para o setor de transporte coletivo.

A medida foi anunciada em entrevista para emissora local, nesta segunda, 25. Na ocasião, Braide convocou as duas partes para uma reunião,na sede da Prefeitura. O auxílio emergencial que vai atender a trabalhadores e à demandas financeiras dos empresários.

O prefeito só não explicou de onde esse recurso vai sair e quando o projeto entrará em vigor.  “A diferença é de onde vão sair os recursos, se do bolso da população ou da prefeitura, por meio de um programa social que vai atender as pessoas. O mesmo recurso que sair do aumento de tarifas é o que vai sair do auxílio emergencial da prefeitura. Vamos garantir que recursos entrem no sistema de transporte, para que não haja aumento das tarifas”, disse.

Braide lembrou que “o aumento de tarifa é contratual, tá no contrato” e que está tentando fazer com que não haja reajuste, nesse momento. “Estamos tentando encontrar a solução para esse impasse, sem prejudicar a população,”, frisou. Prometeu ainda uma série de medidas para reduzir os custos de operação do transporte público.

Greve: Rodoviários e SET reúnem em nova audiência hoje, 23

Este sábado (23), haverá outra audiência, entre o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (STTREMA) e o Sindicato das Empresas de Transporte (SET). O encontro será às 18h, na sede do Ministério Público do Trabalho do Maranhão (MPT-MA), em São Luís. A expectativa é que cheguem a um acordo e encerrem a greve do transporte público. Na última reunião, na sexta, 22, não houve acordo entre as partes.

Os rodoviários mantiveram a paralisação da frota de ônibus, mesmo após decisão da Justiça que determinou o retorno imediato de 90% dos coletivos da capital. A categoria diz que os donos das empresas não cumprem a Convenção Coletiva de Trabalho. Eles reivindicam reajuste nos salários em 13%, jornada de trabalho de seis horas, tíquete-alimentação no valor de R$ 800, manutenção do plano de saúde e a inclusão de um dependente, e concessão do auxílio-creche para trabalhadores com filhos pequenos.

Na sexta, a Justiça federal do Trabalho bloqueou as contas do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (STTREMA), por não cumprir determinação de retorno às atividades. A decisão do bloqueio é do desembargador Francisco José de Carvalho Neto e se manterá enquanto durar a greve da categoria.

Greve de coletivos chega ao segundo e audiência deve definir impasse

Está marcada para hoje, 22, uma audiência de mediação entre o Sindicato das Empresas de Transporte (SET) e o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (STTREMA).

A audiência será às a partir das 10h30, na sede do Ministério Público do Trabalho no Maranhão (MPT-MA) e deve resolver o impasse entre as duas categorias, pelo fim da greve. Desde a madrugada de quinta (21), o transporte coletivo está paralisado.

Os rodoviários chegam ao segundo dia da greve e a categoria mantém a decisão de permanência do movimento. Eles afirmam que os donos das empresas não cumprem com uma Convenção Coletiva de Trabalho que prevê uma série de direitos aos motoristas, por parte das empresas de transporte.

Direitos

As reivindicações incluem reajuste nos salários em 13%, jornada de trabalho de seis horas, tíquete-alimentação no valor de R$ 800, manutenção do plano de saúde e a inclusão de um dependente, e concessão do auxílio-creche para trabalhadores com filhos pequenos.

Determinação

No mesmo dia, o desembargador federal do Trabalho, Francisco Jose de Carvalho Neto, determinou o retorno imediato de 90% dos coletivos da capital, após a greve deflagrada pelos motoristas de ônibus.

Francisco Jose também determinou o envio de ofícios à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal em decorrência de possível de desobediência, e outros virtuais tipos penais, caso não haja cumprimento da decisão judicial.

Punição

O prazo máximo dado pelo desembargador para a volta dos coletivos às ruas foi até as 23h59 dessa quinta. A partir desse horário já seria caracterizada a desobediência. Os grevistas também estão sujeitos a bloqueio judicial no valor de R$ 50 mil, por dia.

Greve de ônibus: Polícia Federal é acionada

O desembargador federal do Trabalho, Francisco José de Carvalho Neto, determinou, nesta quinta-feira (21), o retorno imediato de 90% dos coletivos em São Luís, após a greve deflagrada pelos motoristas de ônibus. O magistrado também determinou o envio de ofícios à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal, em decorrência de possível desobediência, e outros virtuais tipos penais, caso não haja cumprimento da decisão judicial.

O prazo máximo dado pelo desembargador para a volta dos coletivos às ruas é até as 23h59 desta quinta (21). A partir desse horário já seria caracterizada a desobediência. Os grevistas também estão sujeitos a bloqueio judicial no valor de R$ 50 mil, por dia.

A decisão do magistrado ocorre após um pedido da Prefeitura de São Luís, contra o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Maranhão (STTREMA), Sindicato das Empresas de Transporte (SET) e consórcios de transporte e Viação Primor. No processo, a Prefeitura afirma que a greve foi levada ao auge e a cidade encontra-se sem qualquer prestação do serviço de transporte coletivo.

Rodoviários afirmam que os donos das empresas não cumprem a Convenção Coletiva de Trabalho. Esta prevê uma série de direitos aos motoristas, por parte das empresas de transporte. Além do reajuste nos salários, a categoria reivindica jornada de trabalho de seis horas, tíquete-alimentação no valor de R$ 800, manutenção do plano de saúde e a inclusão de um dependente, e concessão do auxílio-creche para trabalhadores com filhos pequenos.

Uma audiência entre as partes para solucionar o problema está marcada para sexta-feira (22), às 10 horas.

Greve: São Luís sem ônibus

Os rodoviários do transporte público cruzaram os braços e a cidade amanheceu sem ônibus, nesta quinta-feira (21). A categoria, que pede um reajuste salarial de 13%, alega que não chegou a um acordo com o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (SET). A Justiça do Trabalho havia determinado a manutenção de 90% dos coletivos nas ruas, mas a categoria não atendeu à ordem.

Somado ao reajuste nos salários, a categoria reivindica ainda uma jornada de trabalho de seis horas, tíquete-alimentação no valor de R$ 800, manutenção do plano de saúde e a inclusão de um dependente, e concessão do auxílio-creche para trabalhadores com filhos pequenos.

Em nota, a Prefeitura de São Luís, informou que desde às 4h desta quinta-feira fiscais estão nas ruas e avenidas estão para garantir que o percentual mínimo da frota circule na cidade e que vai buscar as medidas necessárias para que a decisão judicial seja cumprida, uma vez que a população da capital não pode ser penalizada.